A primeira noite do Seminário sobre Esporotricose foi aberta pela MV Ana Elisa Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA),  com a presença de autoridades de saúde do município, professores e profissionais de saúde.

 

Conduzido pelo MV Aroldo Carneiro, da Comissão Estadual de Saúde Pública (CESP) do CRMV/BA,  o evento teve as seguintes palestras na primeira noite: Epidemiologia e cenário atual da esporotricose, Gênero Sporothrix e Sinais clínicos da esporotricose felina, Diagnóstico e tratamento da esporotricose animal .

Iniciando a jornada de palestras, o Dr. Dayvison Francis Saraiva Freitas da FIOCRUZ/RJ,  traçou um amplo cenário sobre a ocorrência da doença no Brasil e especificamente, no Rio de Janeiro.  O médico foi taxativo: o estado fluminense está vivendo uma situação alarmante em número de casos de esporotricose, e ele avalia que todos os passos que foram tomados no combate podem orientar às ações em outros estados, evitando  operações que não tiveram efeito prático.

A segunda palestra, dividida entre as médicas veterinárias Mônica Mattos dos Santos Simas e  Nádia Rossi da  Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMVZ) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) aprofundou as questões que são enfrentadas na Bahia. 

MV Nádia Rossi trouxe informações sobre   casos  encontrados na cidade de Dias Dávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador.

Encerrando a noite, o Dr. Sandro Antônio Pereira  da FIOCRUZ/RJ,  desenvolveu o tema “Diagnóstico e tratamento da esporotricose animal”.

Ao final, os participantes disseram que a noite foi rica em informações e que estavam ansiosos pela continuação do seminário.

Segundo o organizador, o MV Aroldo Carneiro, a primeira noite trouxe conteúdos novos, ou já conhecidos, porém, com diferente profundidade, que resultaram em ampliar as informações que os profissionais baianos precisam para combater a esporotricose no estado.

A presidente do CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida afirma que o Regional baiano está muito preocupado com o tema. Em 2015, o presidente da CESP do CRMV/BA, MV José Eduardo Ungar, havia publicado um artigo de alerta sobre a doença no site do Conselho, lembra  a presidente. Desde então temos acompanhando a situação, pensando nas formas que a Medicina Veterinária pode contribuir para a saúde das pessoas.

Ascom CRMV/BA, 19 de julho de 2018

(Atualização em 20 de julho de 2018 às 10h44)

 

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