Bovinos e bubalinos de até 24 meses devem ser vacinados na Bahia entre os dias 1º a 30 de novembro durante a segunda etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa  e contra a Brucelose.

Após a vacinação, os produtores terão 15 (quinze) dias para informar à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) no endereço  www.adab.ba.gov.br .  Além dos animais vacinados, a declaração deve informar os animais com idade superior a dois anos. Também deve ser declarados  equídeos, ovinos, caprinos, suínos, aves e peixes.  No  caso de não ter acesso a internet, os donos dos rebanhos  devem  ir a um dos Escritórios da ADAB ou ligar para (71) 3116-7861/7824/8427 em busca de orientações.

Livre sem vacinação em 2021

O objetivo é imunizar cerca de três milhões de cabeças no estado, que desde  2001  é reconhecido como livre da Febre Aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Segundo  o diretor de Defesa Animal da ADAB, Rui Leal,  a meta  é que a Bahia obtenha status de  livre  da Aftosa sem vacinação em 2021.

Em caso de ausência de vacinação ou de declaração no site da ADAB, os proprietários serão autuados e multados e proibidos de vender ou transportar o rebanho.

A campanha é  promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em todo o país. O calendário nacional de vacinação completo para bovinos e bubalinos contra a febre aftosa está disponível no site do ministério.

Cobertura nacional de 98,33%

Segundo o Mapa, na etapa de maio foram imunizados 197,87 milhões de animais, de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%. Atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217,5 milhões de cabeças, sendo que Mato Grosso (30 milhões) e Minas Gerais (23,3 milhões) são os estados com o maior número de animais.

As estratégias de combate à febre aftosa no Brasil começaram há mais de 50 anos e, em maio, o Brasil obteve o certificado de livre da aftosa, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A implementação do Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026 é importante para enfrentar os desafios no combate à doença, proteger o patrimônio pecuário nacional e produzir benefícios para toda a sociedade brasileira, levando o país a ficar livre da doença sem vacinação.

“Até novembro de 2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.

Saiba mais sobre as ações voltadas para a febre aftosa no Brasil:

Febre aftosa: dúvidas sobre o combate da doença

Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026 (PNEFA)

Ministro recebeu da OIE, em maio de 2018, certificado de país livre da aftosa com vacinação

Texto:  Ascom ADAB, Ascom  CFMV, com informações do Mapa (com alterações)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *