Desde 2004,  em 29 de janeiro é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Em 2024 o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) lançou  uma campanha  pelos 20 anos da data, visando evidenciar os desafios e progressos sociais obtidos por esse segmento da população.

Na Resolução CFMV N° 1475/ 2022,  médicos-veterinários, médicas-veterinárias, zootecnistas que não se identificam com o gênero de nascença podem solicitar a inclusão de seu nome social na ficha cadastral.  “Essa  novidade foi fruto de uma demanda nascida no Regional Bahia” conta a secretária-geral Maria Teresa Mascarenhas sobre a nova regra.

O termo cisgênero define pessoas cujo gênero de nascença é aquele com o qual a pessoa se identifica em todos os aspectos.

Fortemente simbólica, a data vai além de um registro no calendário, é um ponto de inflexão para defesa de direitos básicos dos não-cisgêneros aos serviços de saúde, à segurança e ao mercado de trabalho.

“Estamos alinhados com a inclusão social, com os direitos das pessoas e temos profissionais trans inscritos em nossa jurisdição”, ressalta o presidente do CRMV/BA, Altair Santana de Oliveira.  “Nosso Regional repudia qualquer forma de preconceito étnico, social, de orientação sexual ou ligado ao capacitismo. Estamos todos em constante aprendizagem e juntos podemos fazer da Medicina Veterinária e da Zootecnia ambientes justos e acolhedores”, acredita.

Entre as ações do  MDHC, há o fortalecimento do Disque 100, um canal de comunicação para denunciar violências contra pessoas transgênero. No geral na campanha, há o uso das cores rosa, azul, branca e faz referência a uma borboleta simbolizando transformação, vide imagem abaixo do Ministério.

 

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