O Ministério da Agricultura  e Pecuária (Mapa), confirmou na terça-feira, 27 de junho, o primeiro caso de influenza aviária em ave doméstica no país. O animal afetado, um pato,  é de um propriedade localizada na cidade de Serra, no Espírito Santo.

Até o momento a doença só havia sido detectada em aves silvestres, como nos casos registrados na Bahia em Prado e em Caravelas. No total, já são contabilizados 53 registros de animais contaminados com o  vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) até às 10h25 do dia 28 de junho de 2023.

Também no Espírito Santo foi identificado o primeiro caso em aves silvestres, no dia 15 de maio. Além do Espírito Santo e Bahia, os demais casos em silvestres foram detectados nos estados de Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo o Mapa  “a ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”.

Orientações:

Em caso de avistamentos de aves silvestres ou domésticas mortas ou com sinais suspeitos da doença, deve-se evitar o contato e notificar o Disque Fauna do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), no telefone (71) 99661-3998. Porém se o caso for em ave de criação, a comunicação deve ser feita ao escritório mais próximo da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) ou  pelo número  (71) 99627-9797.

Além do Inema e da Adab é possível comunicar diretamente à administração federal pelo  e-Sisbravet.

Em  22 de maio de 2023 foi declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus IAAP – H5N1 – em aves silvestres no Brasil.  A medida,  válida por 180 dias, foi publicada Diário Oficial da União, pela portaria nº 587, de 22/05.

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