Nota de pesar – Everaldino Celestino dos Santos
24 de agosto de 2020
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA) lamenta o falecimento do médico-veterinário Everaldino Celestino dos Santos, sepultado hoje (24 de agosto) às 11h da manhã.
Natural de Salvador, ele se graduou em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 1979.
Trabalhou no Grupo Executivo de Erradicação da Febre Aftosa da Bahia (Gerfab), Instituto Biológico da Bahia (IBB), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e na Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), onde deixou muitos amigos.
Everaldino Santos também se dedicou ao magistério superior, tendo sido professor na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), lotado no Departamento de Ciências Médicas (DCBio) da Instituição.
Ele estava doente e faleceu ontem (domingo, 23 de agosto) às 15h30. Era viúvo e deixa dois filhos e três netos.
Aos enlutados, a solidariedade do CRMV/BA.
Uma pessoa séria, madura e legal, diz amigo
Amigo há mais de quarenta anos de Everaldino, o também médico-veterinário Ivan Quaresma, fez questão de deixar o seu testemunho:
“Estou muito triste com a notícia, vínhamos acompanhando sua internação no Hospital Santa Isabel, ele tinha a Covid-19.
Nós morávamos e trabalhávamos na cidade de Itapetinga, sudoeste da Bahia, onde funcionava a sede do Grupo Executivo de Erradicação da Febre Aftosa da Bahia (Gerfab) .
Não foi apenas um excelente colega, mas também um bom amigo.
Everaldino fez carreira no serviço público, chegando a coordenador de Brucelose e Raiva no Gerfab, atuou também no Instituto Biológico da Bahia (onde exerceu cargos de confiança), e se aposentou na Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia.
Quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) foi criada com três Campi (Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga), fizemos parte do corpo docente pioneiro do curso de Zootecnia em 1982, no Campus de Itapetinga.
Foi um bom professor da Uesb e da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Era uma pessoa simpática, carismática, madura, e acredito que escolheu ser médico-veterinário por ser um homem que gostava do campo.
Era sério no trabalho, se empenhava muito, era solidário e sempre falava o que achava justo, sem se intimidar com a chefia ou menosprezar os colegas.
Pai de família exemplar, viúvo de Telma, pai de Ricardo e de Roberto, quero dar meu testemunho que ele foi um homem de grande lealdade, mas nunca submisso”, finalizou com voz embargada.