A Comissão Estadual de Saúde Única (CESU), instituida pela Portaria Nº 54 de 07 de agosto de 2025, tem por objetivo:
Assessorar o CRMV/BA em questões relacionadas à Saúde Única; Analisar, sugerir, articular e propor políticas de Uma Só Saúde aos órgãos competentes; Proferir parecer quanto aos assuntos que lhe forem submetidos; Atuar, em conjunto com o Setor de Eventos, na organização de eventos sobre Uma Só Saúde promovidos pelo CRMV/BA entre outras atribuições a serem solicitadas pela Presidência do CRMV/BA.
Presidente Méd -Vet. José Eduardo Ungar de Sá – CRMV/BA 1156 VP
Membros Méd -Vet. Danielle Nascimento Silva- CRMV/BA 3698 VP; Méd -Vet. Maria Tereza Vargas Leal Mascarenhas – CRMV/BA 1678 VP; Méd -Vet. Ana Lúcia Galvão Salles – CRMV/BA 1410 VP; Méd – Vet. Argeu José Bruni Maciel de Lima – CRMV/BA 0458 VP.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA) recebeu a visita do promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA) Samory Santos, na última sexta-feira (14), para conhecer e discutir pautas voltadas para os interesses da população baiana e dos profissionais da Medicina Veterinária e da Zootecnia na Bahia.
Promotor de Justiça do município de Catu, Samory Santos, foi recebido pelo presidente do CRMV/BA, médico-veterinário Lúcio Leopoldo Aragão, e pela secretária-geral, médica-veterinária Lívia Peralva. Também estava presente a assessora técnica da Autarquia, zootecnista Isa Meireles.
Na visita, diretoria e assessoria técnica do CRMV/BA traçaram um panorama das principais demandas de criação de políticas públicas municipais relacionadas à saúde animal, ao controle populacional de animais de rua, além da necessidade de contratação de médicos-veterinários para atividades públicas, como assistentes técnicos e peritos. Também foram abordados temas sobre fiscalização e o fluxo de denúncias de exercício ilegal das profissões e de maus-tratos aos animais.
Para o presidente do CRMV/BA, foi importante ter a presença do promotor de justiça e o apoio no fortalecimento da atuação do CRMV/BA. “Ficamos muito felizes com a presença do Dr. Samory nesta reunião e com a discussão de temas tão relevantes para a classe, para a criação e ampliação de políticas públicas municipais para o atendimento da população no âmbito da Saúde Única: humana, animal e ambiental”, afirmou o presidente Lúcio Leopoldo.
O promotor de justiça expressou seu interesse na formalização da cooperação entre o Conselho e o MP-BA. “O Ministério Público tem interesse na popularização do conhecimento jurídico e na identificação dos melhores caminhos para atuação diante de casos de exercício ilegal da profissão, maus-tratos, abandono”, destacou.
Ao final da visita, ficou acertada a criação conjunta de um fluxo de atuação da parceria entre o CRMV/BA e o MP-BA, com a formalização de termo de assistência técnica, além de atividades que serão estruturadas para fortalecer a atuação da fiscalização.
Nos dias 17 e 18 de outubro, profissionais da área da Saúde da Bahia ampliaram as discussões sobre as mudanças climáticas e as zoonoses na III Conferência de Saúde Única da Bahia, realizada no auditório da Unifacs. Pesquisadores e profissionais de ‘linha de frente’ alertaram para a necessidade de uma linguagem comum a todos os setores de saúde e de resposta imediata das autoridades nas grandes emergências sanitárias, além da importância da ampla divulgação para a população. Promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), o evento teve o apoio da Adab e da Unifacs.
A programação multidisciplinar abrangeu temas de impacto para a população, como desastres ambientais, Saúde Única, arboviroses, esporotricose, resíduos contaminantes, raiva, manejo de fauna silvestre, influenza aviária, e as doenças negligenciadas, como tuberculose, toxoplasmose, leishmaniose, chagas e mormo, que são consideradas “negligenciadas” por estarem quase ausentes da agenda global de saúde, receberem pouco financiamento e serem associadas à exclusão social. Para enfrentar as ameaças de um mundo em transformação climática, com aumento de epidemias, e reflexos nas questões humanitárias, como a segurança alimentar, os pesquisadores e profissionais abordaram as descobertas mais recentes em pesquisas publicadas nas principais revistas científicas.
Palestras interdisciplinares
Médico-veterinário do Exército Brasileiro, José Roberto Pinho de Andrade Lima, tratou das principais descobertas sobre desastres ambientais em relação à Saúde Única. “Nós estamos agora no Brasil começando a formar o Comitê que envolve vários ministérios, e uma série de integrações entre saúde humana, animal, meio ambiente, mas ainda com resposta muito fragmentada. Um dos maiores problemas é falta de comunicação e falta de conhecimento sobre a linguagem utilizada entre os setores para dar as respostas a desastres e grandes emergências sanitárias”, afirmou.
Farmacêutico e pesquisador da UFBA, Gúbio Soares Campos, descobridor do Zika vírus no Brasil e Oropouche na Bahia, abordou as principais atualizações sobre a febre Oropouche e diversas arboviroses, doenças virais transmitidas por artrópodes que se alimentam de sangue, encontradas no estado, ressaltando a importância dos laboratórios e dos profissionais qualificados para analisar os vírus. “A gente precisa entender que a ciência é para melhorar a qualidade de vida”, afirmou. A bióloga Sandra Maria da Purificação, da DIVEP/SESAB, atualizou o público sobre o cenário epidemiológico das arboviroses. “No momento atual, em que vivenciamos tantas mudanças climáticas, falarmos de meio ambiente, de animais e da saúde humana retrata toda a necessidade de envolvermos atores importantes nesse contexto”, afirmou.
A médica-veterinária Nádia Rossi de Almeida, da EMEVZ/UFBA, discorreu sobre o diagnóstico e o tratamento da esporotricose em animais, doença fúngica que atinge gatos e humanos. Já as palestras da médica-veterinária Carolina de Castro Araújo Feijó, do EpiSUS/Ministério da Saúde, e do médico-veterinário Marcelo Medrado Borges, da DIVEP/SESAB, atualizaram o público presente sobre o cenário epidemiológico da esporotricose no estado da Bahia. Em seguida, a palestra da médica Anne Layze Galastri, da Sociedade Baiana de Pediatria, abrangeu o diagnóstico e o tratamento humano da esporotricose.
Zootecnista Wilkson Oliveira Rezende, do Ministério da Agricultura e Pecuária, abordou a questão dos resíduos químicos em produtos de origem animal, os impactos e o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes – PNCRC. Presidente da comissão organizadora da conferência, o médico-veterinário José Eduardo Ungar de Sá, do LACEN/SESAB, trouxe as principais informações sobre novas variantes da raiva e novas perspectivas para a saúde. “Essa mudança ambiental que estamos atravessando está influenciando diretamente a raiva. Depois que a biologia molecular entrou no diagnóstico de raiva, o sequenciamento genômico entrou, a gente começou a fazer estudos genômicos do vírus, a gente viu que ele tinha se modificado e se adaptado de uma maneira tal que nós temos hoje grandes preocupações”, salientou.
Médico-veterinário Alberto Vinícius Dantas Oliveira, do INEMA/SEMA, abordou o manejo de animais silvestres em áreas urbanas. “A Bahia é um dos poucos estados que têm uma lista de espécies ameaçadas de extinção e uma lista de espécies exóticas invasoras, o que denota a maturidade que o estado tem em relação à fauna silvestre”, destacou.
A médica-veterinária Luciana Bahiense, da DIVEP/SESAB, atualizou o público sobre o cenário atual da Influenza Aviária no contexto da saúde pública. Já o médico-veterinário José Klinger Cruz Filho, da ADAB/SEAGRI, abordou o cenário atual da Influenza Aviária no contexto da defesa agropecuária.
Fazendo uma linha do tempo da enfermidade, o médico-veterinário Joselito Nunes Costa, da UFRB, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da tuberculose. Já a médica infectologista Ana Paula G.A. Villa Nova, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da toxoplasmose. A médica-veterinária Melissa Moura C. Abbehusen, da Unime, abordou os desafios da leishmaniose canina para a Medicina Veterinária.
Na sequência, a dentista Cristiane Medeiros M. de Carvalho falou sobre a doença de chagas no estado da Bahia. Encerrando as palestras, o médico-veterinário José Carlos de Oliveira Filho, da UFRB, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos do mormo, doença infectocontagiosa que atinge principalmente equídeos, podendo também acometer humanos.
Documento de recomendações
Eduardo Ungar comentou sobre os resultados da III Conferência, dentre eles, o documento final. “Realizamos uma reunião e retiramos ideias e sugestões para que seja elaborado um documento final, e encaminhado às autoridades de saúde, às autoridades municipais, aos conselhos regionais que nos apoiaram e que futuramente nos apoiem e também ideias para ampliarmos a comunicação da Saúde Única na imprensa, divulgarmos mais a necessidade da população conhecer o que é a saúde única e o impacto disso em suas vidas, as mudanças climáticas e as zoonoses, temas que muita gente não tem a menor noção, e que precisa saber, porque as mudanças estão ocorrendo de uma forma muito rápida e cabe a cada um cuidar de si e do nosso planeta”, afirmou.
A médica-veterinária Maria Tereza Mascarenhas, membro da Comissão Estadual de Saúde Única e secretária-geral do CRMV/BA, considerou o evento um sucesso e se sentiu realizada enquanto profissional da saúde com as discussões ocorridas durante os dois dias. “Sairá daqui um documento de recomendações para que façamos uma saúde melhor”, destacou.
Uma Só Saúde
“Uma Só Saúde”, também conhecida como “Saúde Única”, é a tradução do termo em inglês “One Health”, uma abordagem integrada que reconhece a conexão entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. De acordo com o Ministério da Saúde, essa abordagem propõe e incentiva a comunicação, cooperação, coordenação e colaboração entre diferentes disciplinas, profissionais, instituições e setores para fornecer soluções de maneira mais abrangente e efetiva.
A implementação dessa abordagem favorece a cooperação, desde o nível local até o nível global, para enfrentar desafios emergentes e reemergentes, como pandemias, resistência antimicrobiana, mudanças climáticas e outras ameaças à saúde.
Profissionais de Medicina Veterinária da iniciativa privada que imunizam cães e gatos com a vacina antirrábica podem aumentar o envolvimento com a saúde única, participando com informações detalhadas sobre o andamento da aplicação das doses à Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia (Divep) e ao CCZ de Salvador, o último apenas para os profissionais que trabalham na capital.
Iniciada no dia 08/07/2024 nos 417 municípios, a campanha prossegue até o dia 06/09/2024.
Para que a informação circule no meio veterinário do estado, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), além de publicar no portal e redes sociais, está encaminhando a orientação via e-mail marketing.
Médicos-veterinários de toda a Bahia podem responder ao chamamento do estado, clicando aqui para ter informações. Já os profissionais que atuam em Salvador devem também clicar aqui, para atender ao estado e à Secretaria de Saúde do Município, que disponibiliza em seu ofício, link para o local de informações.
Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8) a Lei 14.792, que institui o Dia Nacional da Saúde Única. Pelo documento, a data deve a ser celebrada, anualmente, no dia 3 de novembro, “com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a relação indissociável entre as saúdes animal, humana e ambiental”.
O conceito Saúde Única foi proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), reconhecendo que existe um vínculo entre o meio ambiente, as doenças dos animais e a saúde humana.
“A saúde humana também depende bastante do médico-veterinário e é isso que a sociedade começa a reconhecer com a sanção desta lei. É realmente uma grande conquista para nossa profissão, pois não cuidamos apenas dos animais, a Medicina Veterinária trata também de alimentos, do solo, da água, da saúde pública. Estamos presentes nos estudos de genética, nas vacinas das pandemias, nos remédios para doenças que circulam nos animais e atingem os homens (zoonoses) – e muitas outras áreas”, ressalta o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), Altair Santana de Oliveira.
Essa amplitude faz da Medicina Veterinária a vertente principal da saúde única, que será celebrada, anualmente, a cada 3 de novembro. Mas afinal o que é saúde única? O conceito representa uma visão integrada, considerando que as saúdes humana, animal e ambiental são interdependentes. A partir da Saúde Única é possível definir políticas, legislação, pesquisa e implementação de programas, em que múltiplos setores se comunicam e trabalham em conjunto nas ações para a diminuição de riscos e manutenção da saúde. Essa integração pode contribuir para a eficácia das ações em saúde pública, com redução dos riscos para a saúde global.
Para o presidente da Comissão Estadual de Saúde Única do CRMV/BA, o médico-veterinário, Eduardo Ungar, esta lei é o reconhecimento da importância das doenças zoonóticas para a humanidade e os riscos da degradação ambiental rápida e irreversível, com impactos cada vez maiores na saúde do ser humano, com a ocorrência de surtos, epidemias ou pandemias de zoonoses. “A Medicina Veterinária se coloca numa posição de vanguarda nessa luta e o reconhecimento desses profissionais como agentes fundamentais da Saúde Única é um avanço e ganho para toda sociedade”, concluiu.
Origem – O Dia Mundial da Saúde Única, 3 de novembro, é uma iniciativa da One Health Commission, da One Health Platform e da One Health Initiative Team. Desde 2016, essas organizações globais independentes de profissionais multidisciplinares celebram a data. O objetivo é atuar pela disseminação do conceito, que integra as saúdes humana, animal e o meio ambiente e foi lançado pela Wildlife Conservation Society, em 2004.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), freis franciscanos e entidades da sociedade civil organizada promoveram, neste domingo (1), no Centro Histórico de Salvador, um evento em prol dos cuidados e do bem-estar dos animais.
As atividades foram iniciadas com uma grande benção aos animais, em homenagem ao dia de São Francisco de Assis, comemorado em 04 de outubro. Na sequência, os tutores puderam obter informações sobre guarda responsável, legislação, maus tratos e doenças, como esporotricose, entre outros. Presente ao evento, representando o CRMV/BA, o médico-veterinário e conselheiro Willadesmon Silva destacou a parceria do Regional baiano nesta ação. “A gente está aqui participando com muita alegria, junto com o Convento e Igreja de São Francisco, porque entende que a proteção e o bem-estar dos animais devem estar na centralidade das nossas ações”, ressaltou Silva.
Em frente à Igreja de São Francisco, foi montada a Feira Vegana e uma grande tenda onde orientações eram dadas e os animais podiam receber vacina antirrábica. Além disso, também houve distribuição de vermífugos, carrapaticida e antipulgas. E quem pode contribuiu doando rações para centros de acolhimento de animais de rua. Jaqueline Pimentel é tutora de Petit, ela foi uma das que trouxe ração para doação. Para ela, tanto a benção, quanto o ato de doar fazem parte da missão deixada por São Francisco de Assis. “Apesar de ser um ato simbólico, eu acho importante, lembrando da memória de São Francisco, pelo que ele fez, pela mensagem de amor, de cuidado com a natureza, com os animais e de humildade”, destacou.
Jaqueline Pimentel e seu pequeno Petit
Organizada pelos freis franciscanos, a benção dos animais foi defendida pelo frei Pedro Júnior. Para ele, sendo vida, merece ser abençoada. “Se é vida, ela precisa ser celebrada, se é vida, ela precisa ser abençoada, inclusive, a dos animais. No dia a dia, eles nos dão alegria, eles fazem com que o nosso dia seja ainda melhor. E eu fico muito feliz quando as pessoas trazem, como hoje, seus animais para a gente abençoar.”
Coordenadora do evento, junto com os freis, a médica-veterinária e presidente da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV/BA, Ilka Gonçalves fez um balanço do evento. “Esta é uma ação de Saúde Única, na qual pensamos no bem-estar das pessoas e dos animais. Importante destacar que a população tem atendido ao apelo de trazer 1 quilo de ração para doação, pois aqui mesmo, no Centro Histórico, a gente estima uns 500 animais de rua. Então, se Deus quiser e São Francisco permitir, a gente vai fazer uma boa distribuição para ongs e protetores aqui dessa região”, concluiu.
Os organizadores do evento: Frei Pedro Júnior ao lado da méd-vet. drª Ilka Gonçalves.
Quem não pôde ir neste domingo (1) e quiser levar seu animalzinho para ser abençoado, até o dia 04 de outubro, os freis estarão dando bençãos individuais.
A partir de hoje (quinta-feira, 03 de dezembro), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), está enviando aos profissionais inscritos e às empresas registradas na Autarquia, o link do boleto virtual referente à anuidade de 2021.
Diferente dos anos anteriores, em 2021 vai ser possível realizar todo o procedimento em ambiente virtual: o Regional enviou o linkpara emissão do boleto aos e-mails e números de whatsApp cadastrados no Siscad , possibilitado o uso imediato do aplicativo bancário. Lembrando que no Regional Bahia, a anuidade pode ser ressarcida aos pagadores.
A medida, além de tornar o processo mais ágil, prova que Saúde Única não é apenas um conceito defendido pelo Sistema, mas uma prática, ao manifestar respeito pelo meio ambiente.
Esse ano, as pessoas que ainda não tem familiaridade com o ambiente virtual, podem solicitar o envio do documento ao cobranca@crmvba.org.br (cobranca sem cedilha).
Algumas inscrições e registros que estão com os dados defasados, sem e-mail ou whatsApp ainda receberão o carnê pelos Correios, gerando impacto ambiental de consumo de celulose.
Sem reajuste
Consultado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Regional baiano se manifestou contrário a qualquer reajuste na anuidade de 2021. A posição da Bahia foi majoritária dentro do Sistema CFMV-CRMVs, tendo a maior parte dos Regionais emitido a mesma opinião.
Com isso, os valores das anuidades e taxas para o ano de 2021 são os mesmos de 2020.
Descontos
Quanto mais cedo pagar, maior a vantagem:
Pagamentos integrais até 29/1/2021 têm 15% de desconto. Até 26/2/2021 o abatimento é de 10% e até 31/3/2021, a dedução é de 5%. Lembrando que em dezembro de 2020 a Taxa Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em 05 de agosto de 2020, é de 2% ao ano, o que faz os descontos mais vantajosos que a maioria das aplicações financeiras.
No total, o pagamento pode ser fracionado em cinco vezes mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira parcela em 29 de janeiro e a última, em 31 de maio, porém sem direito a descontos.
Resolução
Essas decisões do CFMV são tomadas por meio de Resoluções. A que regulamente a anuidade 2021 é a Resolução CFMV nº 1.345, de 19 de agosto de 2020.
Serviço:
Anuidade 2021
Acesse o boleto clicando aqui e preenchendo os dados
Pagamento integral:
Até 29/1/2021 tem 15% de desconto;
Até 26/2/2021 o abatimento é de 10% e;
Até 31/3/2021, a dedução é de 5%;
Ou cinco parcelas: 29 de janeiro, 26 de fevereiro, 31 de março, 30 de abril e 31 de maio.
Precisa de orientação? Fale com cobranca@crmvba.org.br (cobranca sem cedilha) ou whatsapp (71) 98159-1019
Também quer receber sua anuidade por e-mail ou whatsApp no próximo ano (2022)? Atualize agora seu cadastro no Siscad
Você sabia que a saúde humana também depende da ação do médico-veterinário? Isso mesmo! Embora ainda conhecida como a parte da Medicina que cuida dos animais, a Medicina Veterinária trata também de alimentos, solo, água, saúde pública, genética, doenças que circulam nos animais e atingem os homens – as zoonoses – e muitas outras áreas.
Regulamentada no Brasil pela primeira vez em 1933, a profissão tem múltiplas especialidades, atingindo mais de 80 áreas de atuação. Essa amplitude faz da Medicina Veterinária a vertente principal da Saúde Única, tema da campanha de 2020 do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs) para o Dia do Médico-Veterinário, comemorado em 9 de setembro.
Lançada no dia 2 de setembro, a campanha tem como tema O médico-veterinário também cuida de você e ficará no ar até o final do ano. Será possível conferir, nos meios digitais dos conselhos regionais e federal, peças como hotsite, vídeo institucional, podcasts, depoimentos de profissionais, cards em mídias sociais e reportagens. Haverá ainda dois eventos on-line, nos dias 3 e 4 de novembro: o II Simpósio Internacional de Saúde Única e o IV Simpósio Paranaense de Saúde Única, ambos com o tema Água: O Sangue Terra e com inscrição gratuita.
Construída de modo colaborativo entre os 27 conselhos regionais e o CFMV, a campanha de 2020 abrange informações e personagens que esclarecerão como o trabalho do médico-veterinário atua de forma integrada às demais áreas da saúde para a garantia da saúde pública, animal e ambiental. A iniciativa é fundamentada em quatro temas principais: Covid-19; Segurança de Alimento; Controle de Zoonoses; e Meio Ambiente.
Os personagens, médicos-veterinários brasileiros, concederão depoimentos sobre suas áreas de atuação na Saúde Única, seu dia a dia e compartilharão aspectos ainda desconhecidos por parte da sociedade, mostrando o cenário da pesquisa na saúde animal para a solução de doenças também humanas.
Covid-19 e Zoonoses
Segundo o médico-veterinário Hélio Autran, “a destruição ambiental amplia as possibilidades de infecção de pessoas por microrganismos presentes em animais que antes não tinham contato com humanos, seja por transmissão direta ou por vetores (…)”. Professor titular do Departamento de Ciências Clínicas da Oregon State University, além de diretor e membro do corpo clínico do hospital veterinário da instituição, Autran coleta informações sobre a relação entre a covid-19 e os animais de companhia e compartilha suas descobertas e análises nas suas redes sociais e site pessoal.
Enquanto a economia mundial praticamente ficou paralisada, as pesquisas científicas dispararam em 2020, tentando encontrar respostas para neutralizar a ação da doença, a qual muitos acreditam ter-se iniciado por contaminação vinda de um animal silvestre. O médico-veterinário Nélio Batista de Morais, presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV), lembra que, geralmente, essas doenças têm potencial de atingir muita gente ao mesmo tempo, exatamente o que estamos assistindo com a covid-19.
Outras doenças que preocupam os profissionais de Medicina Veterinária são aquelas que atingem rebanhos, tema do depoimento da médica-veterinária Karina Diniz Baumgarten. Há 11 anos, ela coordena o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), em Santa Catarina. Além de afetar o gado, essas enfermidades podem infectar humanos, porém ensinar isso levou tempo. “No início, o desafio era fazer as pessoas entenderem que a brucelose era uma zoonose e que os produtores e trabalhadores das fazendas corriam risco de se infectar. Como não havia diagnóstico em humanos, era normal que eles não acreditassem”, conta Karina.
A professora doutora Paula Helena Santa Rita, que leciona e pesquisa em uma faculdade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, reúne informações sobre o impacto da agropecuária no meio ambiente e de como o médico-veterinário pode ser peça-chave não apenas para a sanidade dos rebanhos, como estamos acostumados a exigir, mas também como gestor de sustentabilidade de onde trabalha.
O desequilíbrio ambiental provoca, por exemplo, infestação de insetos, como mosquitos, os quais podem transmitir dengue, zika, malária e chikungunya, entre outras doenças. O trabalho do médico-veterinário entra aí para combater as zoonoses, doenças transmitidas aos homens por animais.
Alimento seguro
E quem lembra do médico-veterinário quando está comendo? É a atuação desse profissional em granjas, frigoríficos, supermercados, matadouros e onde houver produtos de origem animal que garante a qualidade dos alimentos. Atuando há 13 anos na área de Inspeção Higiênico-Sanitária de Produtos de Origem Animal, Isabelle Campello explica toda a tecnologia que possibilita a segurança das carnes, ovos, leite, mel e outros produtos que chegam à nossa mesa. Ela aborda os conceitos de food safety, food defense e food fraud.
Nas últimas décadas, o Brasil despontou como uma potência agropecuária, produzindo para alimentar a população interna e exportar grãos e proteínas. Mesmo com a retração no comércio mundial, dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontam que o setor tem sido considerado essencial para manter o fornecimento de alimentos à população e o único a registrar crescimento consistente durante a pandemia.
Saúde Única
Nesse âmbito, a figura do médico-veterinário se destaca como o profissional mais qualificado para implantar e coordenar ações de Saúde Única. O Sistema CFMV/CRMVs tem insistido em alertar profissionais, gestores e população sobre o impacto positivo da atuação dele para a saúde de todos.
É justamente dessa totalidade que trata a Saúde Única: a saúde dos seres vivos e do planeta. O conceito de One Health envolve conhecimentos técnico-científicos, estratégias de enfrentamento às causas que provocam zoonoses e decisões políticas de saúde pública. A atuação do médico-veterinário na Saúde Única é exercida desde os primórdios, na origem da Medicina Veterinária, prevenindo, controlando ou erradicando doenças, garantindo a saúde animal e a qualidade e inocuidade dos alimentos de origem animal para a população.
Pelas redes sociais, sites oficiais e veículos de notícias, em breve, os brasileiros poderão conhecer um pouco mais sobre o amplo mundo da Medicina Veterinária, a área da ciência que cuida dos animais, do meio ambiente e cuida também de você.
Faça parte da campanha
Você é médico-veterinário e tem algo para contar sobre sua atuação na Saúde Única? Compartilhe conosco! Queremos mostrar a todos a importância desse profissional para a saúde humana, animal e ambiental. Grave um vídeo (pode ser pelo celular, na horizontal, ou seja, com a câmera deitada) de no máximo um minuto de duração e conte sua história. Encerre com a frase “o médico-veterinário também cuida de você” e poste de forma aberta (pública) nas redes sociais, usando #somossaudeunica.
É uma oportunidade de mostrar a todos o quanto a presença dos médicos-veterinários é ampla e relevante na vida das pessoas. Os vídeos ficarão hospedados no hotsite da campanha, no Portal CFMV, e poderão ser compartilhados nas redes sociais dos CRMVs e do CFMV.
No hotsite, também é possível baixar as peças publicitárias da campanha para divulgação. Empresas, profissionais e todos os cidadãos podem divulgá-las. Há peças para capa e avatar das redes sociais, além de material para mídias off-line (jornal e revista).
Embarque nessa campanha! O MÉDICO-VETERINÁRIOTAMBÉM CUIDA DE VOCÊ!
Se há uma afirmação que foi evidenciada neste período de enfrentamento à Covid-19 é a de que os serviços médico-veterinários são atividades essenciais. No segundo e último dia do webinar A Medicina Veterinária no Pós-Pandemia, os palestrantes ressaltaram a importância da categoria para garantir a saúde da população no controle e prevenção de doenças.
A médica-veterinária Ana Lúcia Viana, diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apresentou as ações que o ministério vem realizando para garantir a segurança dos produtos de origem animal desde o campo até a mesa do consumidor. “Elencamos como prioritárias a inspeção ante e post mortem e a certificação sanitária dos produtos. Também foram mantidas as medidas preventivas como vacinação contra doenças de impacto significativo na saúde pública ou na economia”, afirmou.
Apesar de não existir comprovação científica da transmissão de Covid-19 pela ingestão de alimentos ou embalagens contaminadas, o órgão reforçou as orientações de biossegurança na cadeia primária e cuidados com a saúde do trabalhador. Uma contaminação em massa na indústria, além de colocar em risco a saúde dos colaboradores e a segurança do alimento, pode gerar uma paralisação temporária de produção e consequentemente prejuízos imensuráveis para a economia.
“O Brasil é destaque internacional na exportação de produtos de origem animal e agropecuários como um todo. Nós médicos-veterinários temos que atuar na linha de frente porque só nós somos capazes de prevenir que doenças animais passem da etapa de produção e possam chegar no alimento na mesa do consumidor. Não temos nenhuma etapa pós-inspeção que possa garantir que o animal que deu origem àquele alimento está saudável”, finalizou.
Saúde pública veterinária
Para destacar o papel do médico-veterinário na saúde pública, o convidado da noite foi Nélio Morais, coordenador de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de Fortaleza-CE e presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do CFMV. “Estamos diante de um cenário típico de zoonose que remete ao médico-veterinário a importância de estar presente e atuante nesse processo, buscando inovações para marcar a presença estratégica fundamental dentro da saúde pública mundial”, ressaltou sobre o atual momento.
A parte fundamental, destaca Morais, é atuar na vigilância. Segundo ele, o Brasil tem realizado o trabalho inverso ao ideal: espera a doença atingir a população para buscar uma cura; o certo seria utilizar o meio-ambiente e os animais como sinalizadores e assim prevenir a disseminação entre os seres humanos. Colocar em prática a Saúde Única. É nesse momento que o médico-veterinário pode se fortalecer no mercado de trabalho. É preciso, no entanto, sensibilizar os gestores das áreas, os prefeitos e secretários municipais quanto a lógica e importância de ter um profissional da categoria na equipe da saúde.
Para o futuro, ele acredita que se deve “investir em pesquisa e ciência para trazer respostas e transformá-las em ações de campo efetivas para garantir a segurança dos animais e seres humanos”. Além de utilizar as mídias disponíveis para se comunicar de modo claro e efetivo com a população.
Zootecnia
Hoje, a partir das 19h, você pode acompanhar o nosso webinar A Zootecnia Pós-Pandemia. Antônio Chaker, que atua no ramo de consultoria em gestão agropecuária há 22 anos, trará sua visão quanto ao papel que os zootecnistas podem assumir na recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) após a pandemia; o bate-papo com Pedro Veiga também é imperdível: ele abordará a perspectiva da nutrição animal diante da nova realidade do mercado. Ainda dá tempo de se inscrever: https://bit.ly/3fqzwDe
O evento é uma realização dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária dos Estados da Bahia (CRMV-BA), do Ceará (CRMV-CE), de Minas Gerais (CRMV-MG), do Pará (CRMV-PA), do Paraná (CRMV-PR), do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) e do Rio Grande do Norte (CRMV-RN).
Conhecedor de microbiologia e epidemiologia, o médico-veterinário contribui para a saúde humana
03 de abril de 2020
A pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, acendeu o alerta para a necessidade de procedimentos ainda mais rigorosos na manipulação e comercialização de alimentos. Nesse contexto, tornou-se ainda mais relevante o papel do médico-veterinário, que atua desde a fiscalização e inspeção dos produtos de origem animal até a Vigilância Sanitária, em estabelecimentos como mercados e serviços de alimentação fora do lar que realizam entrega em domicílio.
“Como profissionais de saúde pública, os médicos-veterinários têm conhecimento técnico para tomar todas as providências para proteger a própria saúde e a de trabalhadores e consumidores. É preciso garantir a organização dos estabelecimentos dentro das medidas recomendadas pelas autoridades de saúde, as quais visam diminuir a circulação de pessoas e o contágio durante as compras”, destaca Maria Elisa Almeida Araújo, inspetora sanitária da Secretaria de Saúde de Recife (PE) e membro da Comissão Nacional de Responsabilidade Técnica do Conselho Federal de Medicina Veterinária (Conret/CFMV).
Uma sugestão da médica-veterinária Virginia Emerich, da Comissão Nacional de Fiscalização (CNAF/CFMV), é a instalação de um grupo de trabalho para definir e acompanhar as diretrizes pertinentes ao ramo de atuação da empresa onde o Responsável Técnico (RT) atua. Ela destaca a necessidade de revisão dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) à luz dos dados disponíveis sobre o novo coronavírus.
“Deve-se considerar ainda a situação epidemiológica local e o comportamento sociocultural das pessoas nessa reavaliação”, afirma Virginia, que é mestre em Epidemiologia e atua na Vigilância Sanitária do município de Serra (ES).
As profissionais destacam, entre as necessidades de adequações e recomendações, os POPs para uso de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras em locais onde não era comum sua utilização. Reforçar os cuidados com higiene pessoal da equipe, limpeza e desinfecção de instalações, superfícies e equipamentos já instalados devem se somar à adoção de boas práticas na manipulação de alimentos e cuidados com embalagens e transporte.
O RT deve cuidar da adequação e capacitação de toda a equipe à necessidade de práticas higiênico-sanitárias ainda mais rigorosas, colocando à mesa dos consumidores produtos saudáveis e de qualidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com base nas informações atualmente disponíveis, não há restrições à comercialização de animais ou de produtos deles originados. É preciso redobrar o cuidado desde a entrada do supermercado até a mesa, o que inclui a compra de alimentos prontos.
“O Responsável Técnico deve realizar análise de risco para todas as situações de que a atividade do estabelecimento depende”, assinala Maria Elisa, que ressalva ainda a necessidade de o profissional atuar em consonância com a direção da empresa na confecção do plano de contingência, para que o trabalho seja efetivo.
Para facilitar e servir como material de apoio aos profissionais dos estabelecimentos, a médica-veterinária Cristiane Vasconcelos, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos, elaborou o Manual de Orientações Gerais e Práticas para a Prevenção e Controle do Coronavírus. Consultora e RT em serviços de alimentação e estabelecimentos de produtos de origem animal, foi coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária de Jaboatão dos Guararapes (PE) e funcionária do órgão, na capital pernambucana.
Cristiane reforça que os médicos-veterinários detêm conhecimentos em microbiologia, epidemiologia e são acostumados a gerenciar riscos microbiológicos, por meio da sensibilização e modificação de hábitos e comportamentos. O manual é uma forma de oferecer uma ferramenta de suporte.
“Somos profissionais de saúde e devemos pautar nossas ações em prol da saúde pública, para além de questões comerciais ou de concorrência. Em um momento difícil como esse, precisamos dar as mãos e lutar juntos para reduzir os impactos causados pelo novo coronavírus”, avalia.
Cristiane ressalta a necessidade de aumentar a frequência de higienização de ambientes, equipamentos, utensílios e dos bons hábitos de higiene pessoal, além do monitoramento diário da saúde dos colaboradores e maior rigor na prevenção de contaminação direta ou cruzada.
No manual, a consultora destaca, inclusive, o papel das chefias para o sucesso das boas práticas. Para ela, a mudança efetiva de hábitos demanda tempo e que é preciso demonstrar os benefícios dos novos comportamentos e sensibilizar todos sobre os riscos de não se cumprir os procedimentos. “Não se trata de, simplesmente, repassar informações, mas um trabalho contínuo de educação”, observa.
Atitudes que fazem diferença
Estabelecimentos comerciais:
– Fornecer informações visíveis ao público com as orientações das medidas para contenção da Covid-19, nas áreas de circulação e uso comum.
– Evitar aglomerações de pessoas dentro do estabelecimento e, para evitar filas, dispor do número de caixas suficientes ou demarcar distância entre os clientes na espera.
– Disponibilizar álcool gel na entrada da loja e em locais onde há concentração de clientes, como açougue, padaria e hortifrúti.
– Oferecer produtos para a higienização das partes que entram em contato direto com as mãos durante as compras e higienizar as máquinas para pagamentos em cartão.
– Intensificar as rotinas de limpeza e desinfecção de carrinhos, cestas de compras, maçanetas, terminais de pagamento, caixas eletrônicos, puxadores de freezers, geladeiras, balcões refrigerados etc.
– Suspender as ações de degustação e não comercializar frutas e legumes descascados, fracionados e picados previamente.
– Fornecer gratuitamente aos empregados os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de acordo com o risco a que estão expostos, substituindo-os sempre que estiverem danificados.
– Os veículos que transportam alimentos devem ter reforço na limpeza, higienização e desinfecção, assim como as caixas de transporte de alimentos prontos.
*O estabelecimento deve consultar as regras locais e nacionais referentes à saúde do trabalhador, em relação à necessidade de EPI para cada tipo de estabelecimento.
Consumidores:
– Em supermercados: certificar-se que os carrinhos e cestinhas estão sendo frequentemente desinfetados; lavar as mãos ou usar álcool 70% continuamente; manter distância do(a) operador(a) do caixa e das outras pessoas; evitar colocar mão na boca, nariz ou olhos; ao chegar em casa com os produtos, fazer a limpeza e desinfecção dos hortifrútis e passar álcool 70% nas embalagens fechadas.
– Ao chegar em casa, deixar os sapatos do lado de fora e, dentro de casa, rapidamente higienizar as mãos antes de qualquer outra atitude e trocar de roupa.
– Optar por alimentos saudáveis e escolher produtos com qualidade sanitária, como produtos de origem animal que sejam inspecionados e regularizados; frutas, verduras e legumes devem ser higienizados antes de ser guardados, bem como tudo que for possível lavar com água e detergente.
– Em delivery de restaurantes, optar por pagamentos com cartão, evitando o manuseio de dinheiro e notas; manter distância mínima de um metro do entregador, higienizar as mãos após receber o produto e antes do consumo; descartar de imediato e adequadamente as embalagens. Certificar-se que o local onde fez o pedido possui Controle de Qualidade.
Fontes: médicas-veterinárias Cristiane Vasconcelos, Maria Elisa Almeida Araújo e Virgínia Emerich
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