O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, CRMV/BA, recebeu novos médicos veterinários e zootecnistas baianos.
A presidente do CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida, abriu a solenidade de entrega de carteiras saudando os novos profissionais oriundos de diversas instituições como UFBA, UFRB, UFV entre outras.
Após a palestra sobre Ética, prevista na Resolução CFMV nº 926, proferida pelo MV Antônio Valentim, a presidente explicou detalhadamente sobre o Sistema CFMV-CRMVs, deu noções gerais sobre legislação e mostrou as funcionalidades do site do CRMV/BA.
A próxima solenidade está prevista para 31/ 07/ 2017. Os profissionais que já entregaram a documentação ou que precisam de informações para a inscrição, podem entrar em contato com o Cadastro de Pessoa Física. Neste link tem telefones e e-mails de todos os nossos funcionários. Aqui está a galeria de imagens no perfil oficial do CRMV/BA.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, CRMV/BA, recebeu novos médicos veterinários e zootecnistas baianos.
A presidente do CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida, abriu a solenidade de entrega de carteiras saudando os novos profissionais oriundos de diversas instituições como UFBA, UFRB, UFV entre outras.
Após a palestra sobre Ética, prevista na Resolução CFMV nº 926, proferida pelo MV Antônio Valentim, a presidente explicou detalhadamente sobre o Sistema CFMV-CRMVs, deu noções gerais sobre legislação e mostrou as funcionalidades do site do CRMV/BA.
A próxima solenidade está prevista para 31/ 07/ 2017. Os profissionais que já entregaram a documentação ou que precisam de informações para a inscrição, podem entrar em contato com o Cadastro de Pessoa Física. Neste link tem telefones e e-mails de todos os nossos funcionários. Aqui está a galeria de imagens no perfil oficial do CRMV/BA.
Por Carolina Menkes e Lisiane Cardoso, com alterações da ASCOM CRMV/BA
MV Ana Elisa, presidente do CRMV/BA é a terceira sentada da direita para esquerda <-
A Câmara Nacional de Presidentes reuniu, nos dias 29 e 30 de junho, em Brasília (DF), o Plenário do Conselho Federal de Medicina Veterinária e os presidentes dos CRMVs. A modernização da gestão e a implantação de um novo sistema de cadastro dos profissionais e empresas no Sistema CFMV/CRMVs foram alguns dos assuntos debatidos.
“Dentro de nosso planejamento estratégico, a colaboração e participação de vocês é fundamental para que o processo seja harmônico”, afirmou o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, durante abertura do evento.
Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda. Foto: Ascom/CFMV
Orientações sobre a modernização da gestão nos conselhos regionais foram repassadas por Isabela Llurda, da Assessoria de Gestão Estratégica do CFMV. A definição de modelos de gestão e resultados, processos de trabalho, estrutura organizacional, cargos e competências são alguns dos passos para a modernização. Até o momento, doze CRMVs já elaboraram o planejamento estratégico com o auxílio do CFMV e dois já estão programados para este ano. O Regional BAHIA já preparou o P.E. do corrente ano. Sistema de Cadastro
O CFMV também apresentou aos participantes da CNP o andamento do projeto do novo sistema de cadastro dos profissionais e empresas no Sistema CFMV/CRMVs.
A iniciativa do CFMV, que será executada em parceria com os Conselhos Regionais pretende aumentar a confiabilidade e segurança de dados, além de transparência das informações. A ideia é que a nova ferramenta também possibilite aos gestores relatórios mais elaborados, padronização de rotinas e gestão por processos, acesso ao serviço online pelos usuários e maior integração e rastreabilidade de ações e documentos.
Única voz
A atuação conjunta entre o Sistema CFMV/CRMVs vem sendo fortalecida nos últimos anos. Os participantes da Câmara Nacional de Presidentes reafirmaram a importância da presença do responsável técnico e do registro dos estabelecimentos que comercializam animais e produtos de uso veterinário junto aos CRMVs.
A presença de um médico veterinário como RT nesses estabelecimentos continua sendo obrigatória, além de representar uma medida de grande importância para a saúde e o bem-estar animal e da sociedade.
Os integrantes das comissões assessoras do CFMV também compartilharam ações conjuntas construídas com as comissões regionais. O presidente da Comissão Nacional de Educação da Medicina Veterinária (CNMEV) do CFMV, Felipe Wouk, falou sobre o trabalho em prol da qualidade do ensino da Medicina Veterinária, entre eles, a Acreditação dos Cursos e a proposta de atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais que, entre outros pontos importantes, exclui a possibilidade de oferta de cursos noturnos na Medicina Veterinária. Na avaliação do CFMV, os cursos noturnos não conseguem oferecer o mesmo nível de qualidade dos cursos diurnos.
As comissões Nacional de Saúde Pública Veterinária; de Meio Ambiente; de Animais Selvagens; de Ética, Bioética e Bem-estar Animal e de Fiscalização, também apresentaram aos participantes da CNP o que vem sendo feito pelo Sistema CFMV/CRMVs para fortalecer a atuação dos médicos veterinários na saúde pública, na área ambiental e de animais selvagens, no bem-estar animal e na fiscalização, respectivamente.
Os presidentes dos Conselhos Regionais também conheceram mais sobre o Seres – Banco de Conhecimento da Medicina Veterinária e Zootecnia e sobre o Projeto Estratégias de Ensino-aprendizagem, iniciativas do CFMV para colaborar com a formação e atualização dos profissionais.
A presidente do CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida, analisou as discussões e informações obtidas durante os dois dias como relevantes para continuar trabalhando em prol da Medicina Veterinária na Bahia. Ela foi assessorada pelo advogado Thiago Mattos da Silva do jurídico do CRMV/BA.
Thiago Mattos é o primeiro à esquerda de pé (fileira do meio, usa barba)
As cidades de Jequié, Laje, Mutuípe, Jiquiriça, Ubaíra, Santa Inês, Cravolândia, Itaquara, Itiruçu, Manoel Vitorino, Boa Nova, Mirante e Poções foram visitadas pela fiscalização no período de 12 a 16 de junho de 2017.
Nestes treze municípios, o agente fiscal Alexander Ramos investigou a situação de 102 estabelecimentos e mais de 90% deles estavam regulares.
Uma clínica e dois consultórios veterinários foram autuados por falta de registro e sete empresas foram autuados por não terem RT (veja aqui como verificar se uma empresa da sua região tem RT).
Qualquer dúvida ou denúncia entre em contato com os nossos funcionários (telefone ou e-mail).
O fiscal Lauro Adriano Freitas esteve realizando novas atividades de fiscalização em Salvador. Desta vez nos bairros de Stiep, Itaigara, Amaralina, Santa Cruz.
Os trabalhos foram feitos entre os dias 19 a 21 de junho de 2017.
Nestes quatro bairros, foram vistoriados 16 estabelecimentos e apenas um não estava em conformidade com a legislação e foi autuado por falta de Anotação de Responsabilidade Técnica.
Dúvidas podem ser tiradas diretamente com o setor de fiscalização, veja aqui os contatos do CRMV/BA.
Os profissionais interessados em verificar quais os estabelecimentos que necessitam de um responsável técnico na Bahia podem seguir este tutorial para fazer a pesquisa.
O fiscal Lauro Adriano Freitas esteve realizando novas atividades de fiscalização em Salvador. Desta vez nos bairros de Stiep, Itaigara, Amaralina, Santa Cruz.
Os trabalhos foram feitos entre os dias 19 a 21 de junho de 2017.
Nestes quatro bairros, foram vistoriados 16 estabelecimentos e apenas um não estava em conformidade com a legislação e foi autuado por falta de Anotação de Responsabilidade Técnica.
Dúvidas podem ser tiradas diretamente com o setor de fiscalização, veja aqui os contatos do CRMV/BA.
Os profissionais interessados em verificar quais os estabelecimentos que necessitam de um responsável técnico na Bahia podem seguir este tutorial para fazer a pesquisa.
Eu sempre me ponho a pensar e a me perguntar: por que mudamos sempre nossos comportamentos, mesmo que estejamos satisfeitos como estamos? Não é uma atitude, aparentemente, paradoxal? Acontece que as pessoas mudam naturalmente à proporção que se desenvolvem; quando se casam, quando se estabelecem num emprego, mas também quando sofrem. Vale refletir qual o verdadeiro sentido dessas mudanças. É fato que, ao longo de todas as épocas, a humanidade vem-se debatendo para estabelecer os conceitos do certo e/ou errado, no sentido de se estabelecer um referencial seguro para nortear o comportamento humano.
Sabemos que a conduta correta ou incorreta surge em meio a diversificadas circunstâncias: não faltam momentos de estresse, situações de desafios e graves provocações. A vida é um eterno aprendizado, com o objetivo de conhecer a verdade, e é nesta busca que ocorrem erros e acertos. Nós fazemos planos, e nem sempre eles se concretizam. O resultado, às vezes, é desastroso, porque há pessoas que, frente a situações adversas, frustram-se e curvam-se diante dos problemas. Nesse ponto, reside o perigo. O que nos impede de enfrentar as dificuldades que se nos apresentam? Nós, Homo sapiens, não somos dotados de inteligência? Sabemos que lidar com os reveses da vida, não é fácil, é um grande desafio. Mas nesse contexto, não podemos perder o brilho da vida, a esperança, enfim a crença em dias melhores. Então, mudar é preciso, afinal, a própria vida nos leva a isso, a nos prepararmos para as mudanças que advirão, para as adversidades e, em consequência, nos transformarmos diante dos fatos e acontecimentos da Nova Ordem que rege o mundo. Mudar é preciso. A vida é uma escola, e estamos aqui para aprender com a própria vida. Ela nos leva caprichosamente a aprender com as outras pessoas: ouvindo, vendo, fazendo, agindo, reagindo, e outras experiências apresentadas por cada indivíduo.
Sem dúvida, muitas vezes é preciso mudar, e acredito que as pessoas esforçam-se para mudar de algum modo o seu comportamento, moldando-o e equilibrando suas atitudes. Em compensação, infelizmente, há indivíduos que se desenvolvem negativamente. Bem verdade que as amizades, o convívio social e a criação possuem um forte impacto na personalidade de uma pessoa. A nossa experiência de vida diz que o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam. E peremptoriamente aprendermos com as experiências e aprimorarmos nossas atitudes e comportamentos, de modo a não repetir os mesmos erros. A vida também nos ensina que ficamos mais fortes após as perdas e os ganhos. Contudo, é importante que reconheçamos os nossos erros, as nossas falhas, e nunca nos consideremos absolutos e infalíveis, afinal, precisamos e haveremos de precisar uns dos outros, ainda que seja para coisas mínimas e em quaisquer circunstâncias.
Ademais, somos animais sencientes, pois, temos a “capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade”, sensações e sentimentos. A palavra senciência é muitas vezes confundida com sapiência, que pode significar conhecimento, consciência ou percepção. As duas palavras podem ser diferenciadas olhando-se suas raízes latinas: sentire é “sentir” e sapere é “saber”. Sobre o assunto, vários são os cientistas que têm vindo a debruçar-se sobre a questão da senciência animal. Na verdade, não se questiona que os humanos são seres sencientes, ao contrário, experienciamos, de forma consciente, sentimentos de tipos diferentes. A questão que tem vindo a ser colocada é sobre se essa mesma capacidade de possuir percepções conscientes dos acontecimentos e da realidade em que estão envolvidos poderá ou não acontecer de igual forma com os outros animais.
Nesse contexto, fica evidente, a necessidade de uma adequação e adaptabilidade comportamental do homem, dito moderno, para as prováveis mudanças que venham a ocorrer. Por exemplo, no passado tínhamos a nossa disposição as famosas máquinas de escrever, e dispúnhamos dos serviços oferecidos pelos Correios e Telégrafos; já na atualidade, dispomos de celulares, computadores, notebooks, tabletes, whatsApp, faceboock; as imagens de TV eram em preta e branca, ao contrário de hoje, TVs coloridas e digitais, com vários canais, e uma variedade de programas bons e ruins, bastando tão somente que o telespectador escolha qual o mais interessante/importante, e que atenda as suas necessidades do momento. Se fosse aqui ilustrar esse texto com exemplos desse tipo, levaria muito tempo; mas a partir deles, o leitor poderá fazer uma avaliação e até ajudar-me, complementando-o.
Por outro lado, a sociedade que vivia na tranquilidade, seja na zona urbana e/ou rural, passou a ficar temerosa em deixar as suas casas, principalmente à noite, por falta de segurança, enfeando-as com grades; a descrença na política e nos políticos, tomou conta do cenário nacional; os valores morais e éticos já não são respeitados; os salários já não atendem os anseios da população; o respeito às coisas e as pessoas deixaram de existir; hoje, ouve-se com frequência nos noticiários notícias de pai matando filho, filho matando pai e mãe; as balas perdidas voam a todo instante à luz do dia e, sem destino, atingem a qualquer pessoa, tirando a vida de pessoas inocentes, quer sejam crianças, adolescentes ou idosas; pessoas idosas são usadas como aviões (entregadores de drogas); as escolas públicas são desacreditadas, favorecendo incremento constante de escolas particulares; já não há cinemas, salvo em shoppings, possibilitando o acesso apenas a uma camada da sociedade; hoje, já se faz um curso superior a distância, e o/a portador/a recebe o mesmo titulo daquele/a que cursou uma universidade presencial, com aulas práticas e teóricas, interagindo com os/as colegas, funcionários e professores. E o pior é que nós vamos assistindo a tudo isso, criticando às vezes, mas até fazendo parte do sistema. Ao que parece, os Agentes Financeiros buscaram alternativas de sobrevivência: demitiram funcionários e instalaram as máquinas construídas pelo próprio homem; a Justiça, que era toda soberana e absoluta, já não se apresenta tão bem assim; alguns clubes de Serviço, como Rotary e Lions, já não estão sobrevivendo tão facilmente. Sabe-se, inclusive, que alguns clubes fecharam as suas portas.
O homem do passado não preparou seus substitutos para que pudessem enfrentar os desafios de um mundo em constantes mudanças: as chuvas já não caem na época certa; o clima ficou diferente em algumas regiões; a ciência está a todo instante descobrindo novos métodos e medicamentos para tratamento de diversas enfermidades. Viva a pesquisa!
Os parâmetros curriculares estão mudando; em compensação, a reestruturação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ampliou as possibilidades para os estudantes que saem do ensino médio entrarem em uma faculdade ou universidade; muitas instituições de ensino passaram a adotar o SISU (Sistema de Seleção Unificada) – que utiliza as notas do ENEM como forma de seleção parcial ou integral, o que fez aumentar a procura dessas notas por parte dos participantes: Quem não conseguir nota suficiente para entrar na universidade pelo SISU, pode ainda recorrer a outras duas formas alternativas aos vestibulares tradicionais: o PROUNI (Programa Universidade para Todos) e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Ao contrário do passado em que, para ingressar numa universidade, o candidato submetia-se a uma prova escrita e uma oral.
Todos esses fatos nos levam a refletir o mundo, a sociedade e, em consequência, a necessária mudança de comportamento. E não podemos parar, pois, do contrário, seremos alijados do sistema. É imperativo acompanhar cada processo de mudança da sociedade; a juventude de hoje é diferente daquela de outrora; ela vive em busca de algo a mais, de novas perspectivas, de aventuras, e a vida lhe oferece várias alternativas.
Diante disso, como poderão as pessoas não mudar o seu comportamento? Como não se adequarem a um novo momento? Infelizmente, o que ocorre, é que alguns indivíduos mudaram e/ou mudam para o mal. Mas, culpá-los tão somente, não creio que a resposta seja tão simples assim. Há algo a mais a ser estudado, debatido e refletido pela sociedade da qual nós fazemos parte. Assim sendo, Cabe a nós, considerados os indivíduos portadores e difusores da mudança de comportamento para o bem, que o façamos, procurando contribuir para a mudança de outros e consequentemente para a mudança da sociedade e do mundo.
Além das operações de fiscalização no interior do estado como a recente Rota Santa Maria da Vitória- Bom Jesus da Lapa, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, mantém um programa intenso de fiscalização em Salvador.
Dez bairros foram visitados entre os dias 19 a 29/05/2017: Alphaville, Armação, Canabrava, Jardim Nova Esperança, Nova Brasília, Pau da Lima, Pirajá, Porto Seco Pirajá, Valéria e Vila Canária.
Nestes dez bairros foram fiscalizados 47 estabelecimentos , tendo sido emitidos 06 Autos por falta de registro e 12 Autos por falta de A.R.T, totalizando 18 Autos de infração.
E no período de 06 a 12/06/2017, a fiscalização esteve nos bairros do Politeama, Jardim Apipema, Chama-chame, Costa Azul, Caminho das Árvores, Pituba. Dezessete estabelecimentos foram localizados e fiscalizados nesses seis bairros.
A fiscalização emitiu sete autos de infração, sendo seis por falta de A.R.T. e um consultório veterinário autuado por falta de registro.
E entre os dias 14 a 16/06/2017, foram fiscalizados 56 estabelecimentos localizados nos bairros da Federação, Canela, Barra, Rio Vermelho, Vale das Pedrinhas.
Três Clínicas e três consultórios foram autuados por falta de A.R.T.
Estas três operações acima descritas foram executadas pelo fiscal Lauro Adriano Freitas. Elas totalizaram a fiscalização de 119 estabelecimentos em 21 bairros da capital.
A fiscalização do CRMV/BA tem a função de garantir que produtos e serviços sejam oferecidos para a sociedade em conformidade com a legislação em vigor. Para tantos, os fiscais prestam orientações para a adequação dos estabelecimentos ao que está previsto em lei.
Profissionais interessados em prestar serviço de Responsável Técnico podem pesquisar quais as empresas estão precisando. A Assessoria de Comunicação do CRMV/BA preparou um tutorial explicando o passo-a-passo desta pesquisa.
Qualquer dúvida sobre a fiscalização ligue ou envie uma mensagem.
O dia da Medicina Veterinária Militar é comemorado no dia 17 de junho, mesma data do nascimento do fundador do Serviço de Veterinária do Exército Brasileiro. Trata-se do baiano Coronel Médico João Muniz Barreto de Aragão, que foi fundador da Escola de Veterinária do Exército, berço da formação dos médicos veterinários brasileiros, civis e militares, e base para o desenvolvimento da pecuária nacional. É uma data importante para a Polícia Militar e principalmente para o Regimento de Polícia Montada.
Transcorria o ano de 1874, quando, a 17 de junho, nascia, em Santo Amaro, então Província da Bahia, o futuro médico e coronel João Muniz Barreto de Aragão, Patrono do Serviço de Veterinária do Exército, filho de Maria Tereza Muniz de Aragão, Baronesa de Mataripe, e de Antônio Muniz Barreto de Aragão, Barão de Mataripe. Ainda como acadêmico, integrou voluntariamente as equipes médicas empenhadas no apoio às operações em Canudos. Nesse episódio, teve ação destacada, evidenciando valor profissional, amor ao trabalho e acentuado espírito de solidariedade.
Em 1897, já formado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, João Muniz Barreto de Aragão, iniciou suas atividades profissionais pelo interior do Estado. Em 7 de setembro de 1900 foi nomeado Médico Adjunto do Exército. Em 1901 prestou concurso de admissão ao Corpo de Saúde, sendo aprovado em segundo lugar. Em 19 de abril de 1901 foi nomeado 1º Tenente Médico do Exército. Em 1904 realizou seu grande sonho: foi designado para o Laboratório Militar de Bacteriologia. Lá ocupou, dentre outras, a função de Diretor e onde foram iniciadas as pesquisas científicas voltadas para Veterinária Militar no Brasil.
Ao longo de quase 21 anos de profícuos e assinalados serviços, interrompidos pelo seu prematuro falecimento, a 16 de janeiro de 1922, lançou as bases da Medicina Veterinária Militar e sistematizou a formação de seus profissionais — a sua maior obra. Fruto de pesquisas e do eficaz trabalho de profilaxia que conduziu, foram debeladas epidemias que há tempos afetavam não só o estado sanitário dos animais como também o da tropa. Convocado pelo governo federal cooperou com o Ministério da Agricultura, estruturando o Serviço de Defesa Sanitária Animal e de Produtos de Origem Animal, o que produziu reflexos positivos na saúde pública e no desempenho da economia brasileira.
Consagrado os seus estudos, mediante aprovação do Conselho Superior de Saúde do Exército, e, posteriormente, publicado na Ordem do Dia nº 7, de 05 de fevereiro de 1907, entre os anos de 1904 e 1910, o então Capitão João Muniz Barreto de Aragão dedicou-se à bacteriologia e patologia dos animais domésticos, destacando-se seus estudos sobre o mormo no homem e a febre aftosa no município de Cantagalo (RJ), sendo que esse último estudo foi uma incumbência recebida da Academia Nacional de Medicina. No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico João Muniz Barreto de Aragão (fundador da Escola de Medicina Veterinária do Exército), em 1917, no Rio de Janeiro.
Em consequência, devido aos resultados positivos obtidos em suas pesquisas, foi designado pelo Governo Federal para dar continuidade a suas pesquisas, em âmbito nacional. Em 1940. O Tenente-Coronel João Muniz Barreto de Aragão, já falecido, foi eleito Patrono do Serviço de Veterinária do Exército, conforme decreto-Lei, em dezembro de 1940 do Presidente Getúlio Vargas, como reconhecimento aos seus esforços para a fundação e desenvolvimento daquele Serviço. A Medicina Veterinária militar começou de modo prático e empírico, por necessidade de cuidar dos animais das cavalarias que iam para as guerras na Antiguidade. A Medicina Veterinária Militar Brasileira possui um símbolo próprio. A serpente representa saúde, porque a “pele se renova”, simboliza também a prudência e a sabedoria do Médico. O facho é símbolo da generosidade de ânimo, da ciência e do ardor guerreiro; emblema de luz, conhecimento e saber.
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Veja aqui imagens pelo Brasil em comemoração do Dia da Medicina Veterinária Militar.
A rotina de um médico veterinário militar é desafiadora. Ela demanda respeito, hierarquia, comprometimento, ética, obediência e trabalho em equipe. E também é gratificante!
A Medicina Veterinária Militar evoluiu ao longo da história, adaptando-se às novas características de combate. Hoje, os profissionais atuam em diversas frentes, em vários quartéis pelo Brasil ou nas Missões de Paz da Organização das Nações Unidas em outros países.
O médico veterinário militar é um profissional polivalente. Ele se encarrega de garantir a biossegurança dos quartéis e das operações, atua no controle das zoonoses e na preservação ambiental. Também zela pela saúde e bem-estar dos animais que participam das missões militares e pelo controle de qualidade da água e dos alimentos consumidos pelas tropas.
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) parabeniza os profissionais pelo Dia da Medicina Veterinária Militar, comemorado em 17 de junho.
Exército, Marinha e Aeronáutica e Policia Militar. Em cada uma delas, há opções de ingresso como médico veterinário militar. A Assessoria de Comunicação do CFMV vai mostrar para você as trajetórias e curiosidades desses profissionais nas quatro instituições. Vamos contar suas angústias, vitórias, esforços e realizações. Confira!
A Tenente Flávia Aline sempre foi apaixonada por animais e planejava desde a infância ser médica veterinária. Agora, sente-se realizada. Ela trabalha no canil do Pelotão de Cães de Guerra da Aeronáutica , que possui como objetivo criar, treinar e reproduzir cães para atuarem em missões de faro de entorpecentes, munições e armamentos; missões de operação de controle de distúrbio, dentre outras obrigações em que a Infantaria da Aeronáutica está envolvida.
Tenente Flávia Aline vacina cão do canil do Grupo de Defesa e Segurança. Foto: Arquivo Pessoal.
A possibilidade de trabalhar com animais que possuem uma finalidade diferente da qual os médicos veterinários estão habituados na clínica, foi o que determinou o ingresso dela na Força Aérea Brasileira. “Eu estava em fase de conclusão do mestrado e queria aplicar os conhecimentos adquiridos durante esse período de estudo. Era um desafio na minha carreira”, diz a tenente
“Como oficial da Aeronáutica também possuímos outras atribuições além da Medicina Veterinária, ministramos instruções em exercícios de campanha, participamos de formaturas, serviços de guarda e segurança da unidade, dentre outras atividades militares”, conta.
Aos colegas médicos veterinários e graduandos ela deixa um conselho: “A carreira militar é desafiadora e agrega valores, conhecimentos e experiências ímpares que somente são vivenciados por quem integra a Força Aérea Brasileira”.
Coronel Beatriz Helena Felício Telles Ferreira
Médica Veterinária Militar – Exército Brasileiro
“Sempre soube que a Medicina Veterinária seria minha escolha profissional. Minha mãe brinca que aprendi a dizer a palavra veterinária antes de falar a palavra mamãe”, relata Beatriz Ferreira.
Ela ingressou no Exército Brasileiro, há 25 anos, quando a instituição abriu portas ao público feminino pela primeira vez. Beatriz sonhava em trabalhar com equinos, pois praticava equitação, mas acabou atuando na área de Inspeção e Segurança de Alimentos. ”Apesar das minhas expectativas não terem sido correspondidas, foi o descortinar de um mundo que me realizou profissionalmente, os desafios eram e continuam sendo muitos”, relata.
Agora, aos 49 anos, casada e mãe de Mateus, a Coronel recorda de quando decidiu entrar para o Exército. “Ainda recém-formada trabalhava num Hospital Veterinário de pequenos animais e um dos colegas veterinários tomou conhecimento do concurso: seria o primeiro para veterinários e mulheres! Ou seja, concurso sob medida para mim!”.
Coronel Beatriz Helena Felício. Foto: Arquivo Pessoal.
Beatriz conta que um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi servir na Academia Militar das Agulhas Negras e ter a oportunidade de integrar a Comissão de Alimentação das Forças Armadas (CEAFA). “Não medi esforços para colocar tudo em prática onde quer que eu estivesse: seja cozinhas com instalações fixas, seja em cozinhas de campanha, que são móveis e acompanham o deslocamento das tropas”, diz.
Na opinião de Beatriz, o apoio da família e de parentes mais próximos é crucial para o sucesso na carreira. “Ser médica veterinária militar é uma oportunidade incrível de aprimoramento profissional. Há muito o que fazer em nossas organizações, especialmente quando o médico veterinário está focado na Segurança e Inspeção de Alimentos e na Saúde Pública”, afirma.
Primeiro-Tenente Maria Alice Fusco de Souza
Médica Veterinária – Marinha do Brasil
Maria Alice conta que quando soube da possibilidade de atuar como médica veterinária na Marinha e, mais especificamente, no cuidado e manejo dos animais de laboratório, resolveu prestar o concurso da corporação, em 2014.
“Essa área me chamou a atenção de maneira especial: Na época, ainda não havia legislação específica sobre o uso humanitário dos animais na pesquisa e no ensino. Senti que eu poderia atuar nesse campo de forma a defender o uso ético dos animais de laboratório”, conta.
Primeiro-Tenente Alice Fusco. Foto: Arquivo Pessoal.
Hoje, Maria Alice atua no Instituto de Pesquisas Biomédicas (IPB) do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro (RJ). O trabalho dela tem como objetivo primordial o uso ético dos animais na Pesquisa e no Ensino. “Assim, quando o uso de animais de laboratório não pode ser substituído por métodos alternativos, cabe ao médico veterinário prover adequado manejo desde a criação e manutenção, além dos cuidados que se façam necessários, como analgesia, anestesia, uso de apropriada técnica cirúrgica, dentre outras práticas privativas do médico veterinário”, afirma.
Segundo Maria Alice a Marinha possibilita atuação dela de maneira irrestrita, sendo atendida em todas as demandas em que o objetivo final seja o cumprimento da legislação brasileira atual sobre o uso de animais de laboratório.
Primeiro-Tenente Norberto Izaias Rosa Borges
Médico Veterinário – Marinha
Noberto sempre teve a intenção de se alistar nas Forças Armadas e trabalhar especificamente na área de Saúde Pública. Ele ingressou em 2013 na Marinha. Após passar por treinamentos e experiências, hoje o Primeiro-tenente atua como de oficial médico veterinário, na área da Saúde Animal e Saúde Pública.
“Eu trabalho na área clínica, primeiros socorros e profilaxia, elaborando e efetivando o calendário sanitário dos animais, com vacinações, vermifugações, exames, pulverizações e vassoura de fogo no ambiente. Na esfera da Saúde Pública, trabalho com gerenciamento de uso de parasiticidas, desinfecções do ambiente, controle de vetores e animais sinatrópicos” narra Norberto.
Primeiro-Tenente Norberto. Foto: Arquivo Pessoal.
Ele conta que, durante a vida acadêmica, trabalhou em haras de equitação e equoterapia e como supervisor de produção em indústrias de alimento, foi quando ele teve a oportunidade de se familiarizar com áreas como gestão de qualidade, de produção e de pessoas.
“Essa carga de conhecimentos técnicos e gerenciais possibilitou a me tornar um médico veterinário oficial. E atuar tanto na área especifica veterinária como também na área militar, conduzindo ou assessorando o comando, militares do canil ou de outras seções, para um bom andamento das missões dentro do princípio geral da hierarquia, disciplina e da ética profissional.”
Tenente Coronel Graciany Batista Pires
Médica Veterinária – Polícia Militar do Distrito Federal
Graciany nunca pensou em entrar para área militar. Seu esposo a inscreveu no concurso, em 1996 e o destino a presenteou com uma brilhante carreira. “Para mim não foi difícil, pois sempre gostei de usar uniforme e fui bem disciplinada. Também adoro fazer atividade física”
A Tenente Coronel assumiu recentemente a chefia do Centro de Medicina Veterinária da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). “Na PMDF, dediquei-me aos cães policiais, diretamente, e indiretamente aos policiais cinotécnicos. Aprofundei meu trabalho e estudos em bem-estar animal, comportamento animal, etologia e behaviorismo”. Ela acrescenta que hoje está aprendendo uma nobre missão: melhorar sua forma de liderar.
“Precisamos cuidar muito bem desses ‘melhores amigos dos homens’, fornecendo-lhes adequadamente alimentação, água, higiene das instalações e dos cães, exercícios, repouso e cuidados específicos. Esses seis pilares são a base do bem-estar animal. Eles estando bem, são felizes e trabalham muito bem, com total dedicação ao que foram treinados fazer: faro, defesa”, conta.
A Tenente Coronel descreve que, no dia a dia de seu trabalho, a preocupação com a Saúde Única está sempre presente.
“Prevenção é o nosso trabalho diário: vasilhas limpas, boxes limpos, cão escovado, trabalhado, alimentação oferecida com muito amor, água sempre, refrescados quando o calor é intenso, seguindo os calendários de vermifugações, vacinas, controle de carrapatos, tratamento de animais doentes”, afirma.
Major Renato Fonseca Ferreira
Médico Veterinário – Polícia Militar do Distrito Federal
Major Renato Fonseca Ferreira sempre foi ligado a equinos e nunca imaginou atuar em outra profissão se não como médico veterinário com ênfase em clínica médica, cirurgia e ortopedia em equinos. Em 2009, entrou para o quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), onde trabalha exclusivamente com equinos.
“Sempre fui clínico e cirurgião, e não pesquisador. Isso coincidiu com a demanda da PMDF. Fiz o concurso e passei. Quando fiz a prova, havia duas vagas”, recorda o major.
Major Renato Fonseca. Foto: Arquivo Pessoal.
A PMDF possui 260 cavalos, o que demanda vigilância constante e um oficial médico veterinário preparado para trabalhar a qualquer hora do dia ou noite. Renato relata que o cotidiano de um quartel de Cavalaria, onde trabalha, envolve muitos atendimentos clínicos e ortopédicos e, vez em quando, cirúrgico.
Ele conta que um dos eventos que mais marcaram sua carreira foi um dia que teve sair à emergência do quartel para atender a um animal atropelado. Após uma queda do policial, o cavalo correu para o meio da pista com trânsito em horário de pico. “Nenhuma pessoa se machucou. Mas o cavalo teve que ser encaminhado imediatamente para nosso centro cirúrgico e passar por cirurgia de emergência, pois havia muita hemorragia. Tudo certo ao final’, relembra Renato.
Como se tornar um de médico veterinário militar
Aeronáutica
Atualmente, o Comando da Aeronáutica dispõe de 26 médicos veterinários no seu efetivo em diversas organizações militares em todo o Brasil. Em sua maioria, estão localizados nos batalhões de infantaria que mantém cães de guerra e na Fazenda da Aeronáutica.
Os médicos veterinários são admitidos na Força Aérea Brasileira por meio de convocação para a prestação do Serviço Militar Inicial (SMI) de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários (MFDV).
O processo de seleção, que envolve análise documental, exames físico e psicológico, é realizado regionalmente por comissão de seleção interna pelas organizações militares do Comando da Aeronáutica. Os profissionais integram o Quadro de Oficiais Convocados (QOCON) e podem permanecer por até oito anos no serviço militar.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Aeronáutica, o processo de admissão para 2018 deve começar no segundo semestre de 2017.
Os médicos veterinários são admitidos por duas formas: concurso público e seleção regional. O ingresso pela primeira forma o tornará um oficial concursado (ou “de carreira” no jargão militar) e pela segunda, o tornará um oficial temporário.
Concurso
Oficial de carreira: o concurso é organizado pela Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx) e ocorre todos os anos.
Oficial temporário
A seleção regional é feita por uma Região Militar (RM), organização militar que centraliza a administração de uma região do país. São 12 RM no Brasil todo.
Vagas
Próximo edital do concurso da EsFCEx está previsto para ser lançado em junho ou julho 2017.
Seleção (Contratação) está prevista para 21 de agosto.
O ingresso é feito por processo seletivo para a prestação do serviço militar voluntário temporário como “Oficial de 2ª Classe da Reserva da Marinha (RM2). Depois, há o curso com duração aproximada de 90 dias. Militares temporários são incorporados para prestar serviço militar em caráter transitório e regional com duração máxima de oito anos.
Vagas
A previsão é que o aviso de convocação seja publicado até outubro de 2017 e o curso iniciado em maio de 2018.
O ingresso na Polícia Militar se faz somente por concurso público específico para a área de Medicina Veterinária. Além disso, ao se inscrever o candidato deve escolher a área de atuação: animais de pequeno ou grande porte.
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