Os programas de Residência da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (Emevz) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a preocupação de ajudar as pessoas durante a pandemia da Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, idealizaram um serviço telefônico de esclarecimento sobre essa doença e os animais de estimação.
Funcionando de segunda a sexta-feira, nas dependências do Hospital Veterinário da UFBA, das 08h às 16h sem pausa para almoço, o plantão atende no número (71) 3283-6736.
Segundo o coordenador dos Programas de Residência e idealizador do serviço, o médico-veterinário Rodrigo Bittencourt “temos visto notícias de diferentes ONGs sobre o crescimento no abandono de animais em todo o Brasil. Em Salvador, segundo dados da brigada K-9 do Corpo de Bombeiros, este aumento segue um ritmo preocupante, tendo crescido 860%, quando comparado ao mesmo período do ano passado, e o plantão vai tirar dúvidas das pessoas sobre o assunto”.
Bittencourt lembra que a veiculação de notícias sobre animais infectados com o SARS-CoV-2 não significa que os animais de companhia possam contaminar seres humanos, não havendo nenhuma evidência científica de contágio até o momento. Ele entende que os animais não são um risco para o homem, “pelo contrário, têm sido vítimas, queremos que a informação circule e chegue a todas as pessoas”, diz o professor, que também é diretor do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA)
Em sinergia com a Ufba, o CRMV/BA atua com duas comissões no atendimento ao público: a Comissão Estadual de Saúde Pública (Cesp), representada pelo presidente José Eduardo Ungar e a Comissão Estadual de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (COMEEBB), representada pela professora Nádia Rossi. Ela diz que “o serviço foi motivado pela demanda de dúvidas da comunidade acerca da possibilidade de transmissão zoonótica do novo coronavírus, dentre outros questionamentos.”
Várias Frentes
Além do plantão telefônico, os Programas de Residência também publicaram dois vídeos, um deles, explicando justamente a relação entre oSARS-CoV-2 e os animais, lembrando que o médico-veterinário é o profissional qualificado para promover a Saúde Única. Ambos os vídeos estão disponíveis nocanal do CRMV/BA no Youtube.
Ainda investindo em comunicação, no dia 16 de abril, o CRMV/BA apoiou uma transmissão ao vivo no Instagram realizada pela Liga Acadêmica de Viroses Veterinárias (Lavivet) da Ufba, em seu perfil @lavivet.ufba e no perfil do @crmvba, com o médico-veterinário, membro da Cesp-CRMV/BA, Aroldo Carneiro, falando sobre ”Covid-19: Qual a Relação entre a Medicina Veterinária e a Emergência de doenças Infecciosas”.
Sem consulta
De acordo com o Código de Ética do Médico-Veterinário, o CRMV/BA destaca que o público não pode confundir o plantão telefônico com uma central de consultas virtuais.
A linha é exclusiva para orientações sobre a Covid-19 e os tutores que precisam de orientações específicas sobre o estado de saúde de seus animais devem levá-los presencialmente para avaliação do médico-veterinário deles.
Veja o vídeo explicativo sobre o canal telefônico:
São oito horas diárias de atendimento com médicos-veterinários residentes e Preceptores experientes
20 de abril de 2020
Os programas de Residência da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (Emevz) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a preocupação de ajudar as pessoas durante a pandemia da Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, idealizaram um serviço telefônico de esclarecimento sobre essa doença e os animais de estimação.
Funcionando de segunda a sexta-feira, nas dependências do Hospital Veterinário da UFBA, das 08h às 16h sem pausa para almoço, o plantão atende no número (71) 3283-6736.
Segundo o coordenador dos Programas de Residência e idealizador do serviço, o médico-veterinário Rodrigo Bittencourt “temos visto notícias de diferentes ONGs sobre o crescimento no abandono de animais em todo o Brasil. Em Salvador, segundo dados da brigada K-9 do Corpo de Bombeiros, este aumento segue um ritmo preocupante, tendo crescido 860%, quando comparado ao mesmo período do ano passado, e o plantão vai tirar dúvidas das pessoas sobre o assunto”.
Bittencourt lembra que a veiculação de notícias sobre animais infectados com o SARS-CoV-2 não significa que os animais de companhia possam contaminar seres humanos, não havendo nenhuma evidência científica de contágio até o momento. Ele entende que os animais não são um risco para o homem, “pelo contrário, têm sido vítimas, queremos que a informação circule e chegue a todas as pessoas”, diz o professor, que também é diretor do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA)
Em sinergia com a Ufba, o CRMV/BA atua com duas comissões no atendimento ao público: a Comissão Estadual de Saúde Pública (Cesp), representada pelo presidente José Eduardo Ungar e a Comissão Estadual de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (COMEEBB), representada pela professora Nádia Rossi. Ela diz que “o serviço foi motivado pela demanda de dúvidas da comunidade acerca da possibilidade de transmissão zoonótica do novo coronavírus, dentre outros questionamentos.”
Várias Frentes Além do plantão telefônico, os Programas de Residência também publicaram dois vídeos, um deles, explicando justamente a relação entre o SARS-CoV-2 e os animais, lembrando que o médico-veterinário é o profissional qualificado para promover a Saúde Única. Ambos os vídeos estão disponíveis no canal do CRMV/BA no Youtube.
Ainda investindo em comunicação, no dia 16 de abril, o CRMV/BA apoiou uma transmissão ao vivo no Instagram realizada pela Liga Acadêmica de Viroses Veterinárias (Lavivet) da Ufba, em seu perfil @lavivet.ufba e no perfil do @crmvba, com o médico-veterinário, membro da Cesp-CRMV/BA, Aroldo Carneiro, falando sobre ”Covid-19: Qual a Relação entre a Medicina Veterinária e a Emergência de doenças Infecciosas”.
Sem consulta De acordo com o Código de Ética do Médico-Veterinário, o CRMV/BA destaca que o público não pode confundir o plantão telefônico com uma central de consultas virtuais.
A linha é exclusiva para orientações sobre a Covid-19 e os tutores que precisam de orientações específicas sobre o estado de saúde de seus animais devem levá-los presencialmente para avaliação do médico-veterinário deles.
Veja o vídeo explicativo sobre o canal telefônico:
No dia 16 de abril de 2020, nos perfis do @crmvba e do @lavivet.ufba no Instagram, o médico-veterinário Aroldo Carneiro, que tem doutoramento em Ciência Animal nos Trópicos pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e é membro da Comissão Estadual de Saúde Pública (CESP) do CRMV/BA, realizou uma live na qual discorreu sobre o tema proposto, respondeu dúvidas e analisou a importância do médico-veterinário na Saúde Única. O material está disponível nocanal do CRMV/BA no Youtube:
Com esse tema, a live teve uma hora de duração, com participação do público
17 de abril de 2020
No dia 16 de abril de 2020, nos perfis do @crmvba e do @lavivet.ufba no Instagram, o médico-veterinário Aroldo Carneiro, que tem doutoramento em Ciência Animal nos Trópicos pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e é membro da Comissão Estadual de Saúde Pública (CESP) do CRMV/BA, realizou uma live na qual discorreu sobre o tema proposto, respondeu dúvidas e analisou a importância do médico-veterinário na Saúde Única. O material está disponível no canal do CRMV/BA no Youtube:
Em tempos de coronavírus é preciso esclarecer algumas fake news e a primeira delas diz respeito aos animais e a transmissão do SARS-Cov-2, que causa a Covid-19.
A Organização Mundial da Saúde alerta que, até o momento, não há evidências científicas de que cães e gatos possam se infectar e transmitir o novo coronavírus. Apesar disso, algumas notícias têm sido veiculadas sobre cães e gatos, e até mesmo tigres e leões, como o caso da tigresa Nadia, do zoológico do Bronx, em Nova York, que testou positivo para o novo coronavírus. O resultado tem sido o crescimento no número de abandono de animais. Em Salvador, de acordo com o Corpo de Bombeiros Voluntários do Estado da Bahia- Brigada K9, a quantidade de animais abandonados cresceu 860% nos cinco últimos dias de março, em uma comparação com o mesmo período de 2019.
Para afastar essas dúvidas e diminuir o número de animais abandonados, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA) lançou a campanha “Seu pet não transmite o novo coronavírus. Fique com ele. Fique tranquilo”.
“Estatisticamente esses são casos isolados. Todos os animais testados como positivos tiveram contato com pessoas infectadas e, provavelmente, foram contaminados por intermédio de gotículas provenientes de tosse e espirros destas pessoas. Desta forma, os animais podem ter atuado como ‘superfície contaminada’ ou mesmo terem lambido as secreções que contaminaram o ambiente, não havendo, portanto, potencial de disseminação da doença”, argumenta Nádia Rossi de Almeida, médica-veterinária especialista em virologia e membro da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do CRMV-BA.
Além de alertar para o fato de que os animais não transmitem a Covid-19, a campanha lembra ainda a guarda-responsável dos pets e que a prática de abandono é crime, previsto no artigo 32 da Lei 9605/95, que pune com três meses a um ano de prisão, além de multa estipulada pela Justiça quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais.
“Estamos no abril laranja, período em que conscientizamos a sociedade para o crime de maus-tratos aos animais e esse ano aconteceu de estarmos vivendo uma pandemia mundial que contribui ainda mais para a prática desse crime, motivo pelo qual decidimos investir nessa campanha, que é, sobretudo, de conscientização”, assinala o presidente do CRMV-BA, Altair Santana de Oliveira.
As denúncias de maus-tratos a animais devem ser feitas à Polícia Militar, Ministério Público ou Ibama, que oferece dois canais de atendimento: o telefone 0800 61 8080 e o e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Central tira-dúvidas
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA), por meio da Comissão de Saúde Pública, e a Universidade Federal da Bahia, por meio dos Programas de Residência em Medicina Veterinária e do Hospital de Medicina Veterinária, estão juntos em um plantão para esclarecer as principais dúvidas da população sobre a Covid-19 e o que se sabe sobre a relação da doença com os animais domésticos. A central funciona segunda à sexta-feira das 8h às 16h, pelo telefone (71) 3283-6736.
“Com essa central, vamos unir os trabalhos dos nossos residentes, preceptores e professores, com membros da Comissão de Saúde pública do CRMV-BA, para esclarecer as principais dúvidas da população sobre a Covid-19 e os animais e, com isso, além de levar as informações corretas, esperamos contribuir, também, com a redução no número de abandonos de animais”, explica Rodrigo Bittencourt, tesoureiro do CRMV-BA e Coordenador geral dos Programas de Residência em Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia.
Para sanar as dúvidas sobre o cadastro, o formulário e a capacitação, o Ministério da Saúde preparou um documento com perguntas e respostas 16 de abril de 2020
Em comunicado oficial, o Ministério da Saúde esclarece as dúvidas relacionadas à ação estratégica O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde, instituída pela Portaria nº 639/2020. A iniciativa visa capacitar profissionais de saúde nos protocolos clínicos para o enfrentamento da pandemia de covid-19 e gerou uma série de dúvidas entre os médicos-veterinários.
Segundo o ministério, o cadastro funcionará como “instrumento de consulta para ajudar no planejamento dos gestores da saúde frente às suas realidades locais de enfrentamento à propagação do coronavírus e a atualização necessária dos profissionais”.
O Ministério da Saúde ainda esclarece que a portaria “não tem caráter coercitivo e nem condiciona o recrutamento obrigatório de qualquer profissional da saúde para o exercício de suas funções. Os profissionais que não desejarem acessar o curso oferecido sujeitam-se apenas aos riscos decorrentes do desconhecimento do manejo clínico adequado da doença e de como proteger a si mesmo e aos pacientes”.
Para sanar as dúvidas sobre o cadastro, o formulário e a capacitação, o Ministério da Saúde preparou um documento com perguntas e respostas e um manual de orientação para o preenchimento de dados.
Humanos com sintomatologia suspeita de COVID-19 (ou com diagnóstico confirmado) devem se isolar de outras pessoas e dos gatos e cães e outros pets, minimizando a chance de infecção das pessoas e outros animais que estão ao redor 16 de abril de 2020
Para esclarecer as questões técnicas relacionadas aos animais de estimação e a Covid -19, três médicos-veterinários de renome elaboraram uma nota técnica contendo informações aos profissionais.
Confira abaixo as orientações de: Alexandre Daniel, mestre em Clínica Veterinária pela FMVZ da Universidade de São Paulo (USP) e diplomado pelo American Board of Veterinary Practitioners (ABVP) como especialista em Medicina Felina; Marcelo Demarchi Goissis, doutor em Ciência Animal pela Michigan State University, com pós-doutorado no Hospital for Sick Children, Toronto (Canadá), e mestre em Reprodução Animal pela FMVZ (USP), onde ocupa, atualmente, o cargo de professor doutor no Departamento de Reprodução Animal; e Paulo Eduardo Brandão, virologista, mestre e doutor pela FMVZ (USP), universidade na qual leciona o tema “Doenças Infecciosas”.
NOTA TÉCNICA:
Dadas as recentes informações veiculadas pela mídia em que gatos, cães e até felídeos silvestres (cinco tigres e três leões até o momento) testaram positivo para o coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, ou tiveram suspeita de terem tido contato com vírus, é importante discutir a possibilidade de se esses animais possam ter sido realmente infectados e, se sim, quais medidas podem ser tomadas por veterinários e tutores.
O Betacoronavirus que causa a COVID-19 (Coronavirus disease 2019), inicialmnete denominado de 2019-nCoV, é chamado de SARS-CoV-2. É um coronavírus diferente dos que comumente acometem os gatos e cães, como o coronavírus entérico felino e o coronavírus canino, que são Alphacoronavirus e NÃO infectam os humanos.
O SARS-CoV-1, causador da SARS, que emergiu em 2003, usa a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) como receptor (Li et al. 2003. doi: 10.1038/nature02145), assim como o SARS-CoV-2 (Wan et al. 2020, DOI: 10.1128/JVI.00127-20). Essa proteína é expressa em células do trato respiratório e de outros tecidos, especialmente nos pulmões (Hamming et al. 2004, DOI: 10.1002/path.1570). A identidade entre as sequências de aminoácidos da ACE2 humana (XP_011543851.1 ), de felinos (NP_001034545.1) e cães (NP_001158732.1) é de 86% e 84% respectivamente. A ligação entre o receptor celular e a proteína de acoplamento viral, chamada de proteína de espícula no caso dos coronavírus, se dá principalmente por meio de 5 aminoácidos. Desses 5 aminoácidos, 2 são diferentes nos gatos (Wan et al. 2020) e cães, quando comparados aos humanos. Entretanto, são aminoácidos com características bioquímicas similares que permitem inferir que o vírus reconheça a ACE2 desses animais (Wan et al. 2020).
Os ferrets tem os mesmo 5 aminoácidos que os gatos (Wan et al. 2020) e são passíveis de infecção por SARS-CoV-2 e de causar transmissão horizontal (Kim et al. 2020, DOI: 10.1016/j.chom.2020.03.023). Em 2003 já havia sido demonstrado que ferrets e gatos podiam ser infectados com o SARS-CoV, o coronavirus causador da SARS, e apresentavam transmissão horizontal (Martina et al. 2003, doi.org/10.1038/425915a). No entanto, não houve relatos de gatos sofrendo de maneira massiva de infecção respiratória grave, nem o relato da transmissão zoonótica da SARS.
Tendo em vista a possibilidade bioquímica para infecção pelo coronavírus causador da COVID-19 e relato esparsos de infecções e transmissão horizontal do coronavirus causador da COVID-19 (Bélgica, Hong Kong e EUA), devemos considerar com cuidado a possibilidade de que gatos possam ser infectados por SARS-CoV-2. Entretanto, estudos científicos bem delineados devem esclarecer o real papel epidemiológico dos animais domésticos na pandemia de COVID-19.
Até o momento, não existem evidências de transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 de gatos domésticos para humanos, com somente o inverso sendo referido.
Sendo assim, não existe necessidade de medo ou pânico com relação aos gatos e cães desenvolverem ou transmitirem o coronavírus que infecta os humanos. Tampouco existe indicação da realização desse teste nos animais de companhia.
O gato pode ser um sentinela e um hospedeiro terminal, refletindo o ambiente em que vive, não sendo ainda um transmissor confirmado do vírus para humanos. Os gatos e cães podem atuar como carreadores do vírus, com seu pelame atuando como fômite, e até podem, eventualmente, adquirir o agente viral se conviverem com um (ou mais) seres humanos infectados. Ou seja, humanos com sintomatologia suspeita de COVID-19 (ou com diagnóstico confirmado) devem se isolar de outras pessoas e dos gatos e cães e outros pets, minimizando a chance de infecção das pessoas e outros animais que estão ao redor. As demais medidas de contingenciamento passadas pelo ministério da saúde devem se manter ativas.
As recomendações da World Small Animal Veterinary Association (www.wsava.org) e da American Veterinary Medical Association (www.avma.org) devem ser consultadas e seguidas, com medidas plenamente aplicáveis às nossas clínicas e hospitais. Os hábitos de higiene, etiqueta respiratória e distanciamento social devem ser mantidos, com as devidas precauções e orientações de que tutores suspeitos ou positivos para COVID-19 evitem contato direto com seus pets. Aos médicos veterinários recomendam-se o uso de máscaras, jalecos de manga comprida, óculos e para os que tem cabelos compridos, deixem os mesmos presos. Lavagem sistemática das mãos e higienize a mesa com álcool 70% após cada animal atendido, bem como maçanetas e puxadores de porta a cada cliente atendido, também é recomendada. O atendimento e manejo dos pacientes deve ser feito de acordo com as recomendações da Academia Brasileira de Medicina Veterinária Intensiva (BVECCS) e AMIB (www.amib.org.br/pagina-inicial/coronavirus), reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.
E o ponto fundamental é a correta orientação dos proprietários e público geral, de que os gatos e cães são contactantes, assim como outros humanos nas unidades familiares, devendo também serem protegidos em caso de suspeita ou confirmação de COVID-19 humana dentro (e fora) de casa. E dependemos disso para minimizar o risco de abandono e comportamentos indevidos com nossos animais de estimação.
Vivendo uma conjuntura inusitada, os profissionais devem consultar os seus Códigos de Ética em todas as situações
13 de abril de 2020
Neste momento de pandemia, médicos-veterinários e zootecnistas devem ficar atentos ao fiel cumprimento do Código de Ética de suas profissões.
No caso do médico-veterinário, publicidades que induzem o tutor ao erro sobre exames para coronavírus em animais não somam aos esforços para o controle da situação no país.
Divulgar informações sobre assuntos profissionais de forma sensacionalista, promocional, de conteúdo inverídico ou sem comprovação científica fere o Código de Ética da categoria. O profissional não pode se beneficiar da fraqueza, ignorância, saúde, idade ou condição social do consumidor para impor-lhe produto ou diferenciar a qualidade de serviços. É importante lembrar que o Código de Ética do Médico-Veterinário (Resolução CFMV nº 1138/2016) regula os direitos e deveres do profissional em relação à comunidade, ao cliente, ao paciente, a outros profissionais e ao meio ambiente.
De igual modo, deve atentar para suas obrigações éticas, o zootecnista, de acordo com a Resolução CFMV 1267/2019.
O Fórum de Presidentes dos CRMV’S, por iniciativa do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA), encaminhou oficio ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), solicitando linhas de crédito especiais para médicos-veterinários e zootecnistas.
O pedido tem como base a Resolução nº 4.798/2020, do Banco Central do Brasil, que Institui linha de crédito especial com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), para promover a recuperação ou a preservação de atividades dos setores produtivo, industrial, comercial e de serviços, frente aos impactos gerados pela COVID-19.
No texto, os presidentes destacam que a iniciativa foi realizada com sucesso pelos Conselhos Federais de Odontologia e Engenharia e pela OAB e propõem ao presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, que viabilize junto as Superintendências do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Amazônia (Sudam) e do Centro-Oeste (Sudeco), além de bancos públicos e privados, a concessão das linhas de crédito para os profissionais empreendedores inscritos no Sistema CFMV-CRMV’s.
“Sabemos que esse momento está sendo muito difícil para grande parte dos profissionais médicos-veterinários e zootecnistas, que têm suas atividades como essenciais para o bem social, e entendemos que uma linha de crédito com condições atraentes e vantajosas dará um respiro aos profissionais empreendedores para que possam enfrentar e sobreviver a essa crise sem maiores prejuízos”, explica Altair Santana, presidente do CRMV-BA.
Segundo a Resolução do Banco Central, o crédito abrange capital de giro isolado de até R$100 mil por beneficiário e investimentos de até R$200 mil por beneficiário, o que inclui capital de giro associado ao investimento, limitado a um terço da operação por beneficiário; e encargos financeiros com taxa efetiva de juros de 2,5% ao ano. O prazo para quitação da dívida é de dois anos, com carência para início do pagamento até 31 de dezembro de 2020.
A normativa prevê ainda, que os itens financiáveis para capital de giro incluem todas as despesas de custeio, manutenção e formação de estoques, incluindo despesas de salários e contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas em decorrência da redução ou paralisação da atividade produtiva, além de investimentos, autorizados pela Lei nº 7.827/1989, destinados ao enfrentamento do contexto de calamidade gerado pela disseminação da Covid-19.
Até o momento, o que se sabe é que o SARS-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, é transmitido de humanos para humanos, e que suínos e outros animais de produção não são contaminados
8 de abril de 2020
Pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) prepararam duas Instruções Técnicas, uma para a avicultores e outra para suinocultores, com o objetivo de esclarecer sobre a doença Covid-19 e essas duas áreas de produção intensa no Brasil.
Até o momento, o que se sabe é que o SARS-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, é transmitido de humanos para humanos, e que suínos e outros animais de produção não são contaminados.
Os produtores devem adotar medidas de biosseguridade nas granjas, restringindo o acesso desnecessário de pessoas nas instalações, além de reforçar as medidas indicadas para evitar o contágio da COVID-19.
“A pandemia de Covid-19 não impede o prosseguimento das atividades avícola e suinícola. As pessoas estão tendo que adotar novos hábitos e cuidados que são eficazes em prevenir a propagação e a infecção pelo vírus, e isso também se aplica ao avicultor e ao suinocultor durante sua rotina diária de trabalho na granja”, destacam os pesquisadores Clarissa Vaz, Iara Trevisol e Luizinho Caron, autores das publicações.
Distanciamento de um metro entre as pessoas, desinfecção do material que entra na granja, roupas e calçados adequados e lavar as mãos com maior frequência, são alguns dos cuidados recomendados.
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com os termos e política de privacidade do site. Política de Privacidade
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.