Atuando no sul do estado, a fiscalização do CRMV/BA, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, visitou dezenas de estabelecimentos.
Foram seis cidades fiscalizadas: Itabuna, Ilhéus, Coaraci, Itajuípe, Itapé e Buerarema.
Nesses municípios, o fiscal Alexander Ramos fiscalizou 79 estabelecimentos: dois deles foram autuados por falta de registro e outros 26 foram autuados porque não tinham responsável técnico (veja aqui como pesquisar a ausência de RT).
Para evitar futuras reincidências, o fiscal explicou a legislação e também orientou sobre a documentação necessária para a regularização no CRMV/BA.
Se tem alguma dúvida fale diretamente com os colaboradores do CRMV/BA, clicando aqui para obter os contatos.
Se tem alguma denúncia para a fiscalização, o link é este.
A convite do CRMV/BA, o médico veterinário Clifton Davis da Cruz Conceição fez uma palestra na Escola de Medicina Veterinária da UFBA em Ondina sobre o novo Código de Ética do Médico Veterinário, a Resolução 1138/2016 que substituiu a Resolução CFMV 722/ 2002.
A base da palestra foi o livro recém-lançado “Novo Código de Ética do Médico Veterinário- Comentários sob a ótica pericial”, escrito a seis mãos por Clifton Davis, Elan Almeida e Fábio Marcon, prefaciado por Sérgio Lobato.
Na plateia, além da presidente do CRMV/BA, MV Ana Elisa Almeida, estavam médicos veterinários e estudantes.
Alguns pontos do novo Código foram alvos de maior aprofundamento, como o Art. 8º, que trata de algumas vedações ao médico veterinário.
Como um dos autores do livro, o palestrante disse que notou que, na área cível, o profissional, quando investido da função de perito judicial, pode se beneficiar em conhecer melhor a legislação do setor, a fim de prestar um serviço de excelência para a sociedade.
Para os interessados em maior aprofundamento na área de perícia veterinária, tema do livro, vai ser realizado um curso sobre o tema em Salvador.
10 de outubro de 2017- Por Roberta Machado- Ascom/ CFMV
A troca de experiências profissionais trouxe resultados inspiradores para o primeiro Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Alimentos do Sistema CFMV/CRMVs, evento realizado entre os dias 3 e 5 de outubro na sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em Brasília (DF). Durante os três dias do encontro inédito, médicos veterinários que representavam conselhos regionais de 16 estados compartilharam conhecimentos e traçaram planos para aprimorar o exercício da profissão nas diversas áreas relacionadas à segurança dos alimentos.
Em uma aguardada palestra, a integrante da Comissão Nacional de Alimentos (CNAL/CFMV) Gisela Hutten, falou sobre os desafios de inspecionar alimentos nos maiores eventos realizados no país nos últimos anos. Hutten atua na Superintendência de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Alimentos e Nutrição (SVFSAN) da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) do Rio de Janeiro, e garantiu a segurança de espetáculos internacionais como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o Rock in Rio.
Gisela Hutten (CNAL). Foto: Ascom/CFMV
Em verdadeiras operações de guerra, a médica veterinária tinha a missão de evitar e combater casos de alergia, intoxicação alimentar e de comercialização de alimentos em situações irregulares. “Quando trabalhamos em eventos, temos de entender que estamos mostrando a cara do país. Estamos protegendo a imagem do país como um grande organizador de eventos de massa, e o Rio de Janeiro alcançou esse posto”, resumiu a médica veterinária em sua apresentação.
Sem os médicos veterinários envolvidos nos eventos, ressaltou Hutten, seria impossível garantir a qualidade da água, dos alimentos, das condições de armazenamento dos produtos e das instalações preparadas para alimentar milhares de funcionários, atletas e pessoas do público. “São muitos detalhes que, mesmo com muito planejamento, temos de corrigir ao longo do evento. Nas Olimpíadas, houve muito alimento sem origem trazido pelas federações para a vila dos atletas”, contou a médica veterinária.
Marili Gramolini, que também integra a CNAL, compartilhou com os participantes do fórum parte de sua experiência como consultora de segurança dos alimentos em refeições coletivas. “É uma área maravilhosa. São infinitas o número de coisas que o médico veterinário pode fazer na segurança dos alimentos, incluindo muita coisa que o pessoal desconhece”, afirmou a médica veterinária.
Marili Gramolini (CNAL). Foto: Ascom/CFMV
Aos colegas de profissão, Gramolini ressaltou a importância da dedicação a essa função essencial para a saúde humana, e falou sobre o trabalho de implementação de boas práticas em restaurantes e em outros estabelecimentos que servem refeições coletivas, incluindo empresas com um grande número de funcionários. “Trabalhamos no desenvolvimento de fornecedores, no recebimento da matéria-prima e nos processos da cozinha, na higienização de alimentos, no armazenamento e na preparação. É um orgulho enorme ser médica veterinária e trabalhar com tudo isso”, resumiu.
Inspiração
Os representantes dos Conselhos Regionais que participaram do Fórum também tiveram a oportunidade de compartilhar as experiências vividas em seus estados, e de trabalhar na construção de um plano de ação que vai guiar o trabalho futuro do Sistema CFMV/CRMVs. Em grupos de trabalho, os participantes debateram e traçaram metas relacionadas à Responsabilidade Técnica, ao sistema de segurança de alimentos de origem animal e à divulgação da atividade profissional.
Os pontos abordados no fórum, garantem representantes que participaram do evento, servirão de base para a construção do plano estratégico de suas comissões. “É muito enriquecedor trocar experiências vividas de diversas regiões do país e ver que temos bastante confluência na perspectiva de melhorias do setor”, ressalta Hellen Araújo Cavalcante, Presidente da Comissão de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância Sanitária do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE). “Foi um encontro muito produtivo. Foi além das minhas expectativas”, resume Hellen.
Hellen Araújo Cavalcante Presidente da Comissão de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância Sanitária do CRMV-CE. Foto: Ascom/CFMV
“Acredito que podemos pegar tudo de bom de cada regional, pois todo mundo já está atuando de alguma maneira para padronizarmos e conseguirmos melhorar a nossa atuação, principalmente na área de alimentos, e valorizar a classe dos médicos veterinários nessa área”, ressaltou Liris Kindlein, presidente da Comissão de Alimentos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), que desde 2015 tem o grupo dedicado a tratar exclusivamente deste tema.
Liris Kindlein, Presidente da Comissão de Alimentos do CRMV-RS. Foto: Ascom/CFMV
Kindlein apresentou no fórum o que a Comissão do CRMV-RS realizou nos últimos dois anos, desde articulações com o Ministério Público e instituições privadas, a iniciativas de capacitações em responsabilidade técnica para os médicos e trabalhos realizados em conjunto com instituições de pesquisa e universidades. “Essa aproximação entre o Conselho Federal e os Regionais é muito válida como um primeiro passo, é um embrião que está nascendo”, avaliou a médica veterinária.
Os casos de sucesso apresentados no encontro também foram fonte de inspiração para os conselhos que pretendem ser mais atuantes na área de segurança de alimentos. “Nós queremos incluir o médico veterinário nessa área de alimentos, em que há uma carência muito grande e com pouca gente vocacionada para isso”, ressalta José Arimateia, Secretário-Geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Norte (CRMV-RN).
José Arimateia, Secretário-Geral do CRMV-RN. Foto: Ascom/CFMV
O CRMV-RN ainda não conta com uma comissão voltada especificamente para este tema, mas a criação do grupo já está nos planos do regional. José de Arimateia revela que foi indicado para presidir a futura Comissão de Alimentos do regional. “Voltando para Natal, devemos convocar companheiros e colegas médicos veterinários para participar da Comissão de Alimentos e ela será efetivada muito em breve”, adianta.
10 de outubro de 2017- Por Roberta Machado- Ascom/ CFMV
A troca de experiências profissionais trouxe resultados inspiradores para o primeiro Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Alimentos do Sistema CFMV/CRMVs, evento realizado entre os dias 3 e 5 de outubro na sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em Brasília (DF). Durante os três dias do encontro inédito, médicos veterinários que representavam conselhos regionais de 16 estados compartilharam conhecimentos e traçaram planos para aprimorar o exercício da profissão nas diversas áreas relacionadas à segurança dos alimentos.
Em uma aguardada palestra, a integrante da Comissão Nacional de Alimentos (CNAL/CFMV) Gisela Hutten, falou sobre os desafios de inspecionar alimentos nos maiores eventos realizados no país nos últimos anos. Hutten atua na Superintendência de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Alimentos e Nutrição (SVFSAN) da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) do Rio de Janeiro, e garantiu a segurança de espetáculos internacionais como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o Rock in Rio.
Gisela Hutten (CNAL). Foto: Ascom/CFMV
Em verdadeiras operações de guerra, a médica veterinária tinha a missão de evitar e combater casos de alergia, intoxicação alimentar e de comercialização de alimentos em situações irregulares. “Quando trabalhamos em eventos, temos de entender que estamos mostrando a cara do país. Estamos protegendo a imagem do país como um grande organizador de eventos de massa, e o Rio de Janeiro alcançou esse posto”, resumiu a médica veterinária em sua apresentação.
Sem os médicos veterinários envolvidos nos eventos, ressaltou Hutten, seria impossível garantir a qualidade da água, dos alimentos, das condições de armazenamento dos produtos e das instalações preparadas para alimentar milhares de funcionários, atletas e pessoas do público. “São muitos detalhes que, mesmo com muito planejamento, temos de corrigir ao longo do evento. Nas Olimpíadas, houve muito alimento sem origem trazido pelas federações para a vila dos atletas”, contou a médica veterinária.
Marili Gramolini, que também integra a CNAL, compartilhou com os participantes do fórum parte de sua experiência como consultora de segurança dos alimentos em refeições coletivas. “É uma área maravilhosa. São infinitas o número de coisas que o médico veterinário pode fazer na segurança dos alimentos, incluindo muita coisa que o pessoal desconhece”, afirmou a médica veterinária.
Marili Gramolini (CNAL). Foto: Ascom/CFMV
Aos colegas de profissão, Gramolini ressaltou a importância da dedicação a essa função essencial para a saúde humana, e falou sobre o trabalho de implementação de boas práticas em restaurantes e em outros estabelecimentos que servem refeições coletivas, incluindo empresas com um grande número de funcionários. “Trabalhamos no desenvolvimento de fornecedores, no recebimento da matéria-prima e nos processos da cozinha, na higienização de alimentos, no armazenamento e na preparação. É um orgulho enorme ser médica veterinária e trabalhar com tudo isso”, resumiu.
Inspiração
Os representantes dos Conselhos Regionais que participaram do Fórum também tiveram a oportunidade de compartilhar as experiências vividas em seus estados, e de trabalhar na construção de um plano de ação que vai guiar o trabalho futuro do Sistema CFMV/CRMVs. Em grupos de trabalho, os participantes debateram e traçaram metas relacionadas à Responsabilidade Técnica, ao sistema de segurança de alimentos de origem animal e à divulgação da atividade profissional.
Os pontos abordados no fórum, garantem representantes que participaram do evento, servirão de base para a construção do plano estratégico de suas comissões. “É muito enriquecedor trocar experiências vividas de diversas regiões do país e ver que temos bastante confluência na perspectiva de melhorias do setor”, ressalta Hellen Araújo Cavalcante, Presidente da Comissão de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância Sanitária do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE). “Foi um encontro muito produtivo. Foi além das minhas expectativas”, resume Hellen.
Hellen Araújo Cavalcante Presidente da Comissão de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância Sanitária do CRMV-CE. Foto: Ascom/CFMV
“Acredito que podemos pegar tudo de bom de cada regional, pois todo mundo já está atuando de alguma maneira para padronizarmos e conseguirmos melhorar a nossa atuação, principalmente na área de alimentos, e valorizar a classe dos médicos veterinários nessa área”, ressaltou Liris Kindlein, presidente da Comissão de Alimentos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), que desde 2015 tem o grupo dedicado a tratar exclusivamente deste tema.
Liris Kindlein, Presidente da Comissão de Alimentos do CRMV-RS. Foto: Ascom/CFMV
Kindlein apresentou no fórum o que a Comissão do CRMV-RS realizou nos últimos dois anos, desde articulações com o Ministério Público e instituições privadas, a iniciativas de capacitações em responsabilidade técnica para os médicos e trabalhos realizados em conjunto com instituições de pesquisa e universidades. “Essa aproximação entre o Conselho Federal e os Regionais é muito válida como um primeiro passo, é um embrião que está nascendo”, avaliou a médica veterinária.
Os casos de sucesso apresentados no encontro também foram fonte de inspiração para os conselhos que pretendem ser mais atuantes na área de segurança de alimentos. “Nós queremos incluir o médico veterinário nessa área de alimentos, em que há uma carência muito grande e com pouca gente vocacionada para isso”, ressalta José Arimateia, Secretário-Geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Norte (CRMV-RN).
José Arimateia, Secretário-Geral do CRMV-RN. Foto: Ascom/CFMV
O CRMV-RN ainda não conta com uma comissão voltada especificamente para este tema, mas a criação do grupo já está nos planos do regional. José de Arimateia revela que foi indicado para presidir a futura Comissão de Alimentos do regional. “Voltando para Natal, devemos convocar companheiros e colegas médicos veterinários para participar da Comissão de Alimentos e ela será efetivada muito em breve”, adianta.
A Comissão Estadual de Animais Selvagens (CEAS) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA), conversou com quatro médicos veterinários sobre suas experiências nas atividades de resgate/salvamento de fauna em trabalhos de licenciamento ambiental, veja:
Sobre o trabalho de resgate
O resgate de fauna é uma atividade geralmente prevista em condicionantes ambientais, em atividades de remoção ou perda de cobertura vegetal do solo, que implicam em riscos de acidente e/ou morte de animais. Sua obrigatoriedade é determinada pelos Órgãos Ambientais competentes, durante o processo de licenciamento ambiental da atividade, visando atenuar o impacto negativo no meio ambiente da implantação de linha de ductos, linha de transmissão, ferrovias, rodovias, usinas hidrelétricas, dentre outros.
Os critérios e procedimentos relativos à fauna no licenciamento ambiental estão estabelecidos na Instrução Normativa n° 146/2007, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) – no âmbito federal, e na Instrução Normativa n° 001/2016, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) – no âmbito estadual.
Para realizar o resgate/salvamento são contratadas equipes com biólogos e médicos veterinários que fazem um levantamento prévio da área preparando um plano de ação que é analisado pelo órgão ambiental licenciador.
Como a fauna encontra-se sob riscos durante as atividades de supressão e/ou limpeza de vegetação, enchimento de barragens para implantação de Hidrelétricas e outras atividades que possam gerar dano à vida, o(a) médico (a) veterinário (a) é um profissional requisitado para o serviço, uma vez que a clínica de animais é atividade privativa do veterinário e regulamentada na Lei n° 5.517/1968.
Coragem e conhecimento
Entre os quatro profissionais, três estão formados há pelo menos 7 anos e entre eles, apenas o MV Ricardo Batista Almeida, graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz, tinha o propósito de trabalhar na área de silvestres ao começar o curso.
O MV José Neto (segurando um réptil na foto), pós-graduado em clinica e cirurgia de animais silvestre e exóticos mantidos como pet´s-Quallitas destaca que, em primeiro lugar, o médico veterinário precisa gostar da atividade de resgate de fauna, sendo importante também possuir as habilidades de trabalho em equipe, gerenciamento e delegações de funções e, acima de tudo, saber trabalhar sob pressão. O MV Marcio Andrade, mestrando em Ciência Animal nos Trópicos, destaca que, além da necessidade de saber trabalhar em equipe, é necessário proatividade.
Os atributos técnicos são destacados pela MV Marina Pessoa, Mestre em Saúde Animal pela Universidade Nacional de Brasília – UNB e Pós Graduada em Clinica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens e Exóticos – Quallitas. Ela cita a necessidade de experiência na área de biologia e manejo de animais silvestres, com conhecimentos de técnicas de contenções física e química de animais silvestres.
Para o MV Ricardo Almeida o profissional também deve saber como manejar espécimes da fauna, inclusive os peçonhentos. O profissional precisa ter uma boa aptidão física e mental, por estar exposto ao sol e a ambientes naturais, ter disposição para viajar, alojar-se em moradias coletivas, lidar com o risco de acidentes com máquinas e, inclusive, com abelhas.
Remuneração e vivência são compensadoras
As oportunidades de trabalho geralmente surgem quando os estudantes estão procurando estágios na área, durante a graduação, como aconteceu com
a MV Marina Pessoa (na foto acima que registra o momento da soltura de um tatu após o tratamento veterinário)e o MV Marcio Andrade, ou por indicação de colegas que já estão atuando na área, como aconteceu com o MV José Neto e o MV Ricardo Almeida. O MV José Neto falou sobre a sua primeira experiência de forma bem humorada: “estava trabalhando 44 horas semanais, mais um plantão de 24 horas nos finais de semana […]. Daí, um amigo meu me liga e pergunta – está disposto a largar tudo isso e ser remunerado bem? Não pensei duas vezes […]. E quando fui para o novo trabalho, não foi nada que eu esperava – sol, ficar em pé aproximadamente 8 horas por dia, dirigir 2 horas para chegar ao campo e comer marmita. Mas, realmente o salário compensou, as paisagens, a fotografia, os animais novos que só havia conhecido em fotos, o clima e as amizades fizeram valer a pena”.
Animais mais atingidos pela mudança no ambiente
O MV Marcio Andrade (a foto acima registra o momento que ele salvava um lagomorfo) salienta que aqueles animais que não se deslocam rapidamente, ou que ficam atordoados com o processo de supressão da área, como os répteis, anfíbios e alguns mamíferos mais lentos (ouriços e bichos-preguiça), fazem parte do grupo mais afetado no processo, mas isto é variável. Quando questionado sobre qual é o grupo de animais mais afetado o MV RIcardo Almeida explica: “Depende, sendo o número amostral diretamente relacionado com o Bioma trabalhado, período do ano (estação do ano) e o tipo de empreendimento, pois em alguns, além da retirada da vegetação, fazem covas, buracos, tipo em Linhas de Transmissão ou Complexos Eólicos. Por exemplo: em um Resgate realizado em ambiente úmido, região de Mata Atlântica, as espécies mais encontradas, tanto em incidência e prevalência, foram os anfíbios, seguidos dos répteis. Em um outro exemplo, cito a Caatinga, que foi exatamente no início das chuvas e, nesse local, os animais mais registrados foram as aves, pelos ninhos com ovos e ninhegos isolados, presentes na vegetação”.
Entretanto, todos veterinários entrevistados concordam que, entre os grupos afetados, a maior taxa de mortalidade é entre répteis, seres rastejantes, destacando-se os animais que escavam o solo, com hábitos semi-fossoriais e fossoriais, como as anfisbênias, destacadas pelo MV José Neto.
Medicina de guerra
A MV Marina Pessoa evidencia que a falta de infraestrutura adequada para atendimento emergencial da fauna afetada, a pouca informação e importância que o empreendedor mostra em relação aos animais, além da fragilidade da legislação abrangendo a importância e atuação do médico veterinário no resgate de fauna, compõem as principais dificuldades enfrentadas pelo(a) médico(a) veterinário(a) na área.
Esta também é a preocupação do MV Ricardo Almeida (foto acima durante alimentação assistida como parte do manejo de filhotes de aves em um trabalho de resgate de fauna) quando alerta da possibilidade de substituição da presença de um médico veterinário pela prestação de um serviço veterinário por clínicas privadas, conforme previsto na IN no 001/2016, do INEMA. Ele também comenta que animais podem morrer em decorrência do tempo de deslocamento do animal desde o local do acidente até o atendimento necessário, pois o risco de óbito é alto quando os traumas ocorridos são severos, tais como hemorragias, esmagamentos de membros e mutilações. O médico veterinário afirma que “o que fazemos é quase uma ‘medicina de guerra’ só que a serviço dos animais, temos que agir rápido em prol da saúde e bem estar da fauna local”. E ressalta que a atuação da medicina veterinária é mais abrangente do descrito na legislação atualmente em vigor.
Educação ambiental
Para o MV José Neto, sempre haverá necessidade de melhorias para o exercício da profissão do(a) médico(a) veterinário(a) em qualquer setor, pois ”Na Medicina Veterinária para Resgate de Fauna, acho eu, que se fosse uma necessidade obrigatória para todos e qualquer projeto de diagnóstico, monitoramento e resgate de fauna, a presença de um médico veterinário já surtiria efeito, porque, assim, as empresas já se manteriam estruturadas para receber o profissional de uma forma mais adequada e, também, porque o profissional já estaria intimamente inserido no processo”.
O MV Márcio Andrade aponta outra questão: ele acredita que a maior recompensa ao trabalhar como médico(a) veterinário(a) em um Resgate de Fauna, é salvar o máximo de animais possível, além de poder realizar a educação ambiental, conseguindo mudar as formas de pensar e agir das pessoas na região. E o MV Ricardo Almeida ressalta que a sua realização como profissional é desmistificar algumas crendices em relação a animais que são mal vistos, como serpentes e aranhas, demonstrando a importância e as necessidades destes nos ambientes naturais, além de conhecer lugares, culturas e povos que jamais teria a oportunidade de vivenciar. Para o MV José Neto, o momento de soltura de animal recuperado é ímpar e a MV Marina Pessoa destaca: ”Por mais que esse número seja reduzido, um indivíduo pode fazer toda a diferença para evitar a extinção da sua espécie em uma determinada área”.
Desprendimento e CNH B
Para os estudantes e profissionais que se interessam pela área de Resgate de Fauna, a MV Marina Pessoa recomenda buscar novos conhecimentos através de cursos e congressos na área. O MV Marcio Andrade salienta a importância de conhecer sobre manejo e contenção de animais selvagens através de estágios na área, buscar contatos e ser habilitado na categoria B, uma vez que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) geralmente é requisito básico para esse tipo de serviço. O MV José Neto frisa: “Como aprendi com um professor meu, estagiar é o mais importante, saber onde vamos entrar, ter o conhecimento teórico e, também, o prático, para assim saber se realmente é isso que queremos. E claro, ter um pouco de desprendimento de tudo, porque nesse tipo de trabalho normalmente ficamos muito tempo afastados da família, em locais com serviços restritos, vendo sempre as mesmas pessoas e sempre trabalhando muito”.
Comissão Estadual de Animais Selvagens – CRMV-BA:
Méd. Vet. Débora Malta Gomes Silva – CRMV/BA 2377
Méd. Vet. Gerson de Oliveira Norberto – CRMV/BA 1788
Méd. Vet. Alberto Vinicius Dantas Oliveira – CRMV/BA 2304
Méd. Vet. Paulo Roberto Bahiano Ferreira – CRMV/BA 3318
MARCIO DE ALMEIDA COUTO ANDRADE – Médico Veterinário pela Universidade Federal da Bahia. Mestrando no Programa de Pós-Graduação de Ciência Animal nos Trópicos da EMVZ-UFBA. CRMV/BA n° 5018
LOURDES MARINA BEZERRA PESSOA – Médica Veterinária graduada pela Universidade Estadual do Ceará, Mestre em Saúde Animal pela Universidade Nacional de Brasília – UNB e Pós Graduada em Clinica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens e Exóticos – Quallitas e Membro da Comissão Estadual de Animais Selvagens/CRMV-BA. CRMV/BA n° 3471
RICARDO BATISTA ALMEIDA – Médico Veterinário pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Membro da Comissão Estadual de Animais Selvagens/CRMV-BA. – CRMV/BA n° 3438
JOSÉ PEREIRA NETO – Médico Veterinário pela Universidade Federal da Bahia , Pós Graduado em Clinica e Cirurgia de Animais Silvestre e Exóticos Mantidos Como Pet´s-Quallitas, e Membro da Comissão Estadual de Animais Selvagens/CRMV-BA. – CRMV/BA n° 3400
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou a versão definitiva do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), por meio da Portaria nº 116, publicada no Diário Oficial da União no dia 02 de outubro. O conjunto de normas traz as ações que serão desenvolvidas nos próximos dez anos para o Brasil tornar-se área livre da doença sem vacinação a partir de 2023. Os detalhes e o cronograma do Plano foram antecipados na edição 73 da Revista CFMV.
A mudança incluída na versão final foi a reorganização dos Blocos de Estados de números 4 e 5. Antes o bloco 4 englobava 11 Estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. O 5 tinha apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Agora, os estados do bloco 4 são: SP, MG, RJ, ES, BA, SE, GO, TO e o DF. E o bloco 5 passa a incorporar o Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mantendo o RS e SC. A alteração foi para ampliar a proteção do Brasil nas fronteiras com a Argentina, Uruguai e Paraguai.
Para atingir o status sanitário de área livre de aftosa sem vacinação, o PNEFA determina critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais, que resultaram no agrupamento das unidades da Federação em cinco blocos. Esse agrupamento visa facilitar o processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação de forma regionalizada, com início em 2019 e conclusão em 2023, quando todo país deverá alcançar a condição de livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O documento final do PNEFA foi elaborado com sugestões de todos os segmentos envolvidos na pecuária bovina, em debates realizados durante todo o primeiro semestre de 2017. “O objetivo principal é criar e manter condições para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação”, explica o coordenador geral de Sanidade Animal do Mapa, Heitor Medeiros. O PNEFA também é voltado para o fortalecimento da vigilância de doenças vesiculares (estomatite, rinotraqueíte, língua azul entre outras) .
O plano está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que visa a erradicação da doença na América do Sul. Para a elaboração do Plano foram definidas ações, agrupadas da seguinte forma: interação entre os segmentos envolvidos no programa de prevenção da febre aftosa; ampliação da capacidade dos serviços veterinários; fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal; transição de zona livre de febre aftosa com vacinação para sem vacinação no país.
Os desafios do médico veterinário como principal agente na garantia da segurança dos alimentos de origem animal foram tema de debate no dia de abertura do primeiro Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Alimentos do Sistema CFMV/CRMVs, evento iniciado na terça-feira (03/10) na sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em Brasília (DF). O encontro, que reúne representantes de 16 estados, ocorre até esta quinta-feira (05).
Ao conduzir a abertura do fórum, o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, exaltou a atuação dos conselhos regionais na defesa do médico veterinário no exercício das atividades relacionadas à segurança dos alimentos.
Presidente Benedito Fortes de Arruda. Foto: Ascom/CFMV
“Infelizmente muitas pessoas ainda não conhecem o que significa o trabalho desse profissional. Ele é muito mais envolvente do que apenas produzir alimentos. Ele é, sobretudo, calcado nas condições de colocar alimentos de qualidade na mesa do consumidor”, descreveu Arruda.
Primeiro evento do gênero a ser realizado pelo CFMV, o fórum marca o início de um novo direcionamento adotado como prioridade da atual gestão do Conselho, voltado para a valorização e o aperfeiçoamento do trabalho do médico veterinário em todas as fases de produção e inspeção dos alimentos.
A presidente da Comissão Nacional de Alimentos (CNAL/CFMV) Valéria Rocha Cavalcanti, apresentou aos participantes do fórum um relatório de todas as atividades executadas no primeiro ano da Comissão, e falou sobre os planos da CNAL para o futuro. “Queremos estabelecer parcerias e compromissos para que possamos, juntos, trabalhar melhor em prol da sociedade e da nossa classe”, assegurou Cavalcanti.
Presidente da CNAL Valéria Rocha Cavalcanti. Foto: Ascom/CFMV
Representando a Comissão Nacional de Fiscalização (CNAF/CFMV), José Pedro Martins também esteve presente no evento, e condenou o movimento jurídico promovido por empresas que buscam retirar o médico veterinário da função de responsável técnico nos estabelecimentos de alimentos de origem animal. “Nós ainda temos no Judiciário uma grande confusão entre responsabilidade técnica e fiscalização sanitária”, apontou Martins.
Experiências
Grande parte do dia foi reservada à apresentação de representantes dos Conselhos Regionais, que falaram aos colegas sobre as experiências na atuação em seus respectivos estados, e compartilharam aprendizados e planos para a qualificação de profissionais, a atuação em conjunto com outros órgãos envolvidos no processo de inspeção, e a padronização e o aperfeiçoamento dos procedimentos de responsabilidade técnica.
Ricardo Moreira Calil, integrante da CNAL. Foto: Ascom/CFMV
“São poucas as comissões específicas de alimentos no país, o que demonstra como esse é um trabalho desafiador”, ressaltou Ricardo Moreira Calil, integrante da CNAL e presidente da Comissão Técnica de Alimentos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). “Estamos construindo uma Medicina Veterinária mais moderna e atuante, de acordo com o que a sociedade espera de nós”, afirmou Calil.
Os profissionais debateram, também, o perfil epidemiológico das principais Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) que afetam a saúde brasileira, e sobre como o médico veterinário pode contribuir não somente no combate a essas patologias, como também no registro de ocorrências que possibilita a melhor compreensão dos surtos em nível regional e local, possibilitando, assim, a adoção de ações mais eficientes contra as DTAs. “Na Saúde Única, todos participam”, resumiu Alexander Biondo, médico veterinário e integrante da CNAL.
Alexander Biondo, médico veterinário e integrante da CNAL. Foto: Ascom/CFMV
A CNAL
Criada em setembro de 2016, a Comissão Nacional de Alimentos (CNAL) é a mais nova das comissões assessoras do CFMV e já tem cumprido um importante papel nas questões relacionadas à regulação, ao reconhecimento e à valorização do trabalho do médico veterinário na cadeia produtiva das proteínas de origem animal.
A CNAL atuou em diversas manifestações de consultas públicas, mediou encontros com representantes do setor produtivo, e apresentou posicionamentos técnicos quanto a propostas de resoluções e outros atos que normatizam o exercício da Medicina Veterinária na área de produção e inspeção de alimentos.
A comissão é composta pelos médicos veterinários Valéria Rocha Cavalcanti (presidente da Comissão, Alexander Welker Biondo, Ricardo Moreira Calil, Gisela Cornelia Hutten, e Marili Gramolini Garcia Winckler.
Os desafios do médico veterinário como principal agente na garantia da segurança dos alimentos de origem animal foram tema de debate no dia de abertura do primeiro Fórum das Comissões Nacional e Regionais de Alimentos do Sistema CFMV/CRMVs, evento iniciado na terça-feira (03/10) na sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em Brasília (DF). O encontro, que reúne representantes de 16 estados, ocorre até esta quinta-feira (05).
Ao conduzir a abertura do fórum, o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, exaltou a atuação dos conselhos regionais na defesa do médico veterinário no exercício das atividades relacionadas à segurança dos alimentos.
Presidente Benedito Fortes de Arruda. Foto: Ascom/CFMV
“Infelizmente muitas pessoas ainda não conhecem o que significa o trabalho desse profissional. Ele é muito mais envolvente do que apenas produzir alimentos. Ele é, sobretudo, calcado nas condições de colocar alimentos de qualidade na mesa do consumidor”, descreveu Arruda.
Primeiro evento do gênero a ser realizado pelo CFMV, o fórum marca o início de um novo direcionamento adotado como prioridade da atual gestão do Conselho, voltado para a valorização e o aperfeiçoamento do trabalho do médico veterinário em todas as fases de produção e inspeção dos alimentos.
A presidente da Comissão Nacional de Alimentos (CNAL/CFMV) Valéria Rocha Cavalcanti, apresentou aos participantes do fórum um relatório de todas as atividades executadas no primeiro ano da Comissão, e falou sobre os planos da CNAL para o futuro. “Queremos estabelecer parcerias e compromissos para que possamos, juntos, trabalhar melhor em prol da sociedade e da nossa classe”, assegurou Cavalcanti.
Presidente da CNAL Valéria Rocha Cavalcanti. Foto: Ascom/CFMV
Representando a Comissão Nacional de Fiscalização (CNAF/CFMV), José Pedro Martins também esteve presente no evento, e condenou o movimento jurídico promovido por empresas que buscam retirar o médico veterinário da função de responsável técnico nos estabelecimentos de alimentos de origem animal. “Nós ainda temos no Judiciário uma grande confusão entre responsabilidade técnica e fiscalização sanitária”, apontou Martins.
Experiências
Grande parte do dia foi reservada à apresentação de representantes dos Conselhos Regionais, que falaram aos colegas sobre as experiências na atuação em seus respectivos estados, e compartilharam aprendizados e planos para a qualificação de profissionais, a atuação em conjunto com outros órgãos envolvidos no processo de inspeção, e a padronização e o aperfeiçoamento dos procedimentos de responsabilidade técnica.
Ricardo Moreira Calil, integrante da CNAL. Foto: Ascom/CFMV
“São poucas as comissões específicas de alimentos no país, o que demonstra como esse é um trabalho desafiador”, ressaltou Ricardo Moreira Calil, integrante da CNAL e presidente da Comissão Técnica de Alimentos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). “Estamos construindo uma Medicina Veterinária mais moderna e atuante, de acordo com o que a sociedade espera de nós”, afirmou Calil.
Os profissionais debateram, também, o perfil epidemiológico das principais Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) que afetam a saúde brasileira, e sobre como o médico veterinário pode contribuir não somente no combate a essas patologias, como também no registro de ocorrências que possibilita a melhor compreensão dos surtos em nível regional e local, possibilitando, assim, a adoção de ações mais eficientes contra as DTAs. “Na Saúde Única, todos participam”, resumiu Alexander Biondo, médico veterinário e integrante da CNAL.
Alexander Biondo, médico veterinário e integrante da CNAL. Foto: Ascom/CFMV
A CNAL
Criada em setembro de 2016, a Comissão Nacional de Alimentos (CNAL) é a mais nova das comissões assessoras do CFMV e já tem cumprido um importante papel nas questões relacionadas à regulação, ao reconhecimento e à valorização do trabalho do médico veterinário na cadeia produtiva das proteínas de origem animal.
A CNAL atuou em diversas manifestações de consultas públicas, mediou encontros com representantes do setor produtivo, e apresentou posicionamentos técnicos quanto a propostas de resoluções e outros atos que normatizam o exercício da Medicina Veterinária na área de produção e inspeção de alimentos.
A comissão é composta pelos médicos veterinários Valéria Rocha Cavalcanti (presidente da Comissão, Alexander Welker Biondo, Ricardo Moreira Calil, Gisela Cornelia Hutten, e Marili Gramolini Garcia Winckler.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia lamenta o falecimento da senhora Aida Fagundes de Oliveira Ledo, ocorrido no dia 01 de outubro.
Ela era mãe do MV César Olímpio de Oliveira Neto, vice-presidente dessa Autarquia.
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