– Morte em família até segundo grau de parentes nos sete dias anteriores ao dia da eleição;
– Emergência médica que afete o profissional, cônjuge, pais ou filhos;
– Privação de liberdade;
– Sinistro natural ou sanitário na área de jurisdição do CRMV/BA ou de domicílio do profissional;
– Convocação judicial para a data coincidente com a da votação;
– Viagem para fora do domicílio do profissional, convocada após prazo hábil para envio do voto por correspondência, desde que o deslocamento se inicie ou finalize em horário incompatível para o exercício do voto;
– Acidente grave afetando profissional, cônjuge, pais ou filhos;
– Atividade profissional que impeça o eleitor de se afastar do local de trabalho e, para os casos de voto on-line, desde que haja prova de impossibilidade de acesso à internet.
-A justificativa, deve ser acompanhada com as provas documentais do alegado e pode ser enviada para:
1- por e-mail, cadastro_pf@crmvba.org.br;
2- enviada por correspondência, para a sede do Regional: R. Prof. Aristídes Novis, 21/23 – Federação, 40210-630 – Salvador – BA (a responsabilidade pela chegada do documento até a data limite é do remetente).
3- pessoalmente, na sede do Conselho no endereço acima.
Em casos que a justificativa ou os documentos comprobatórios encaminhados não sejam aceitos, ou material que chegue após o prazo limite, é aplicada multa referente a 5% do valor da anuidade, conforme previsto pela Resolução CFMV nº 1.298/2019.
No portal do CRMV/BA e nos destaque do perfil no Instagram tem um Modelo sugestivo para elaborar a justificativa.
Com a presença do enviado especial do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o médico-veterinário Francisco Edson Gomes, delegado observador, foi eleita a chapa Representatividade com Experiência e Renovação para o Triênio 2025-2028 no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA).
“Foi uma eleição muito tranquila, sem percalços, os colegas conseguiram votar com tranquilidade”, analisou o presidente do CRMV/BA, Altair Santana de Oliveira.
Segundo o boletim emitido após o fechamento das urnas, foram 2.213 votos virtuais e 83 presenciais, em total de 2.296 votos válidos, representando 65.25% dos profissionais aptos a participarem.
Foram 855 votos nulos e 368 votos brancos, com total geral de 3.519 votos (somando válidos, brancos e nulos).
Capitaneada pelo médico-veterinário, professor da Universidade Federal da Bahia, Lúcio Leopoldo Aragão da Silva, a equipe eleita conta com profissionais de diversas áreas, indo desde a clínica de pequenos, passando pela inspeção federal e defesa sanitária estadual, professores de cursos universitários, entre outras atividades.
“A expectativa é a melhor possível, sendo a nossa posse a partir de fevereiro pretendemos trazer uma gestão ainda mais participativa”, disse o presidente eleito.
Para médica-veterinária Lívia Peralva, eleita secretária-geral, a diversidade de profissões da futura diretoria é potencialmente benéfica, pois desse modo “amplia a visão de trabalho do Conselho, além de possibilitar maior compreensão das particularidades dos distintos campos de atuação, promovendo maior diálogo entre a Autarquia e os profissionais”, destaca.
De forma inédita, a chapa contemplou a força feminina, tendo ao total, oito mulheres eleitas. Duas delas para cargos da diretoria executiva, tendo a vice-presidente alcançado seu segundo mandato. “A reeleição é uma grande responsabilidade e exige ainda mais dedicação e comprometimento em promover a ética e a transparência, sempre buscando a proteção da sociedade e um maior reconhecimento para os médicos-veterinários e zootecnistas. Essa é nossa maior missão”, pontua Rebeca Ribeiro.
Na sede do Regional em Salvador, puderam votar os profissionais que não abrem mão de rever os colegas neste momento significativo para a classe e também aqueles com situações cadastrais específicas.
Entre diversas personalidades da Medicina Veterinária baiana, estiveram na sede os ex-diretores e conselheiros: Carlos Humberto Almeida Ribeiro Filho, Laudélio Fonseca, João Vieira Neto, Cézar Olímpio de Oliveira Neto, João Maurício Moura de Andrade.
Confira a chapa eleita:
Diretoria Executiva
Presidente
Méd.- vet. Lúcio Leopoldo Aragão da Silva
CRMV/BA 1328 VP
Vice-Presidente
Méd.- vet. Rebeca Dantas Xavier Ribeiro
CRMV/BA 3722 VP
Secretária-Geral
Méd.- vet. Livia Maia Passos Peralva
CRMV/BA 2437 VP
Tesoureiro
Méd.- vet. Rui Ferreira Leal
CRMV/BA 0970 VP
Conselheiros Efetivos
Méd.- vet. Carmo Emanuel Almeida Biscarde
CRMV/BA 3335 VP
Méd.- vet. Morgana Nascimento Freire
CRMV/BA 3138 VP
Méd.- vet. Maria Tereza V. L. Mascarenhas
CRMV/BA 1678 VP
Zoot. Maria Vanderly Andrea
CRMV/BA 0134 ZP
Méd.- vet. Uilma Carla Lima de Brito Carneiro
CRMV/BA 4497 VP
Méd.- vet. Willadesmon Santos da Silva
CRMV/BA 1848 VP
Conselheiros Suplentes
Méd.- vet. Aline da Trindade Quintela Santos
CRMV/BA 2271 VP
Méd.- vet. Anete Lira da Cruz
CRMV/BA 2179 VP
Méd.- vet. Edson Roberto de Carvalho Bacelar
CRMV/BA 2299 VP
Méd.- vet. Marcos Borges Ribeiro
CRMV/BA 2016 VP
Méd.- vet. Paulo Sérgio Simões Alves Henriques
CRMV/BA 2305 VP
Méd.- vet. Rodrigo Freitas Bittencourt
CRMV/BA 2496 VP
JUSTIFICATIVA ELEITORAL
O prazo para o protocolo da justificativa de ausência de voto no segundo turno será de 05/11 até 18/11/2024.
Os motivos alegados serão analisados pela Comissão Eleitoral Regional (CER) e depois pelo Plenário do CRMV/BA, podendo ser aceitas ou não.
– Morte em família até segundo grau de parentes nos sete dias anteriores ao dia da eleição;
– Emergência médica que afete o profissional, cônjuge, pais ou filhos;
– Privação de liberdade;
– Sinistro natural ou sanitário na área de jurisdição do CRMV/BA ou de domicílio do profissional;
– Convocação judicial para a data coincidente com a da votação;
– Viagem para fora do domicílio do profissional, convocada após prazo hábil para envio do voto por correspondência, desde que o deslocamento se inicie ou finalize em horário incompatível para o exercício do voto;
– Acidente grave afetando profissional, cônjuge, pais ou filhos;
– Atividade profissional que impeça o eleitor de se afastar do local de trabalho e, para os casos de voto on-line, desde que haja prova de impossibilidade de acesso à internet.
-A justificativa, deve ser acompanhada com as provas documentais do alegado e pode ser enviada para:
1- por e-mail, cadastro_pf@crmvba.org.br;
2- enviada por correspondência, para a sede do Regional: R. Prof. Aristídes Novis, 21/23 – Federação, 40210-630 – Salvador – BA (a responsabilidade pela chegada do documento até a data limite é do remetente).
3- pessoalmente, na sede do Conselho no endereço acima.
Em casos que a justificativa ou os documentos comprobatórios encaminhados não sejam aceitos, ou material que chegue após o prazo limite, é aplicada multa referente a 5% do valor da anuidade, conforme previsto pela Resolução CFMV nº 1.298/2019.
Veja aqui um modelo Modelo sugestivo para elaborar a justificativa.
Começa hoje em todo o estado a atualização cadastral demandada pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) dos rebanhos de ovinos, caprinos, bovinos, suínos, bubalinos, equinos, e demais espécies como abelhas, aves e peixes entre outros.
Esta vai ser a primeira atualização feita após a retirada da vacinação de febre aftosa em abril último. A medida, determinada pela Portaria 678 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é obrigatória para manter o status de Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação.
“Sem o cadastramento do volume do rebanho, não dá para definir as políticas públicas de prevenção, controle e a erradicação das doenças animais. Devido a isso, o CRMV/BA está sempre divulgando essas notícias, além de rotineiramente realizar palestras sobre Doenças de Notificação Obrigatória para os entrantes no Sistema CFMV-CRMVs, atuando desta forma na saúde pública, saúde animal e saúde ambiental”, esclarece Altair Santana de Oliveira, presidente do CRMV/BA.
A ação tem o objetivo de possibilitar a rastreabilidade dos animais e o controle sanitário da produção pecuária.
“Com isso, é possível a Defesa Sanitária Animal localizar de modo imediato as explorações pecuárias quando há suspeita de focos de interesse sanitário de notificação obrigatória, trazendo mais agilidade ao sistema de vigilância”, explica com experiência o tesoureiro do CRMV/BA, Rui Leal, que é fiscal agropecuário do Estado.
Em caso de não cumprimento da medida, o produtor vai sofrer medidas administrativas e ficará impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA).
Para fazer a atualização cadastral, basta acessar o site da Adab ou comparecer em algum dos 392 escritórios regionais da Agência.
Salvador foi a cidade escolhida para a realização do XVI Encontro Brasileiro de Bubalinocultores, organizado pela Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB). O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA, méd.- vet. Altair Santana de Oliveira, esteve na abertura do evento representando o Regional e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
“Serão discutidos assuntos importantes de melhoramento animal, de pastagens e alimentação, da produção animal e da produção do leite A2 e de produtos e derivados do búfalo, como os queijos e carnes”, explicou Altair Oliveira.
Na abertura também estavam, entre outras personalidades, Caio Vinícius Di Helena Rossato, Presidente da ABCB; João Ghaspar de Almeida, 1º Vice-presidente da ABCB; Urbano Antônio Filho, coordenador do evento, criador e proprietário da Bufalíssima; zootecnista José Esler de Freitas Junior, conselheiro da Autarquia e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba); e Gregório Miguel Ferreira de Camargo, também professor da Emevz e Delegado da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) na Bahia.
Até sábado, o público terá acesso não apenas às palestras, mas também ao Búfalo Tour, que é a visitação de fazendas de búfalos e em laticínio.
Segundo projeções do setor, a criação e todo o ecossistema em torno da Bubalinocultura tem crescimento médio de 10% ao ano.
Sobre a ABCB
A Associação Brasileira de Criadores de Búfalo foi criada em 1960 com objetivo de melhoria técnico-científico do rebanho, resultando em crescimento do mercado interno e externo.
Segundo estimativas da entidade, o rebanho de bubalinos é de 3 milhões de animais no Brasil, o que se corresponde a 1,4% do rebanho bovino, que soma 212 milhões de cabeças.
Para marcar os 55 anos de fundação do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV/BA), a Academia Baiana de Medicina Veterinária (Abamev) e o CRMV/BA reuniram na sexta-feira (25) médicos-veterinários e zootecnistas do estado em uma solenidade especial, unindo evento científico e comemorativo. Profissionais que contribuem com a saúde humana, animal e ambiental na Bahia celebraram conquistas e conheceram as principais novidades e números da área. A cerimônia valorizou a vida e a obra de grandes profissionais que abriram os caminhos para as novas gerações, teve a entrega do Prêmio Fúlvio Alice, a entrega do Prêmio Zootecnista Destaque de 2024 e homenagens aos profissionais mais antigos inscritos do Conselho.
Na abertura do evento, o Dr. Paulo Emílio Torres celebrou a vida de seu pai, o Dr. Geraldo César de Vinhaes Torres, que dá nome à sede do CRMV/BA, e falou sobre sua satisfação em estar presente na solenidade comemorativa. “É uma grande honra estar aqui, em nome o meu pai, maior inspiração para que eu me tornasse também médico-veterinário e hoje pudesse celebrar tantas conquistas com as quais ele também contribuiu”, afirmou.
Presidente do CRMV/BA, Altair Santana, saudou a todos e todas com a alegria de sempre. “É uma grande satisfação reencontrar amigos e rever pessoas tão importantes para a Medicina Veterinária e a Zootecnia da Bahia”, celebrou. O presidente homenageou a todos os presidentes dos Conselhos de outros estados que estavam presentes e receberam singelas lembranças da celebração dos 55 Anos: Licindo Rodrigues Pereira, do CRMV/AM; Diogo Alves, do CRMV/RJ; Miguel Cavalcante, do CRMV/PI; Eduardo Luiz Cavalcanti Caldas, do CRMV/SE, assim como aos ex-presidentes do CRMV/BA que compareceram ao evento, João Vieira Neto; Lúcio Leopoldo Aragão da Silva; Sérgio Barreto; Filogônio Gomes Guimarães; Ana Elisa Almeida; e Joaquim Almeida de Oliveira. “Foram essas pessoas que abriram caminho para que nós estivéssemos aqui e a elas rendemos homenagens pelos serviços prestados à sociedade”, destacou.
“De Moacir até a minha gestão, todas as gestões trouxeram enormes contribuições para o avanço das profissões. Esse Conselho tem um grande desafio pela frente e um papel importante na saúde pública, humana, animal e ambiental”, completou. O presidente também entregou certificados de agradecimento aos colaboradores do CRMV/BA pelos serviços prestados à sociedade. Na ocasião, registrou-se a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), o médico-veterinário Humberto Miranda.
Ex-presidente do CRMV/BA e atual presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Ana Elisa Almeida, fez uma fala potente sobre a importância da união de todos pelo bem comum e o pleno exercício profissional. “Foi preciso pulso firme para chegar até aqui e continuamos lutando para proteger nossas profissões e profissionais que tanto contribuem com os avanços da saúde em benefício de toda a sociedade”, afirmou.
Premiações
O Prêmio Fúlvio Alice de 2024 foi entregue à médica-veterinária Maria Emília Bavia CRMV/BA 0939/VP, representada por Ana Elisa Almeida. A entrega do Prêmio Zootecnista de Destaque 2024 foi para o professor Dr. Ronaldo Lopes Oliveira CRMV/BA 00179/ZP, da EMEVZ/UFBA.
Homenagens em placas comemorativas com menção honrosa aos profissionais mais antigos inscritos no Conselho foram entregues aos médicos-veterinários: Armando Pedreira das Neves CRMV/BA 0007/VP; João Alberto de Jesus Paiva CRMV/BA 0025/VP; Thereza Conceição Nunes Martinez CRMV/BA 0033/VP; Áurea Maria Freire Neves CRMV/BA 0034/VP; Vanderlei Almeida Oliveira CRMV/BA 0040/VP; Simone Assis Rosas Viegas CRMV/BA 0045/VP; Marilene Moraes Caldas CRMV/BA 0048/VP; Nivaldo Peixoto de Almeida CRMV/BA 0054/VP; Antônio Carlos da Silva Marins CRMV/BA 0055/VP; e Marieta Oliveira Campos CRMV/BA 0058/VP.
Placas comemorativas com menções aos serviços prestados à sociedade também foram entregues aos zootecnistas mais antigos inscritos: Renato Souza Guimarães CRMV/BA 0005/ZP, representado por sua sobrinha, médica-veterinária Taíse Gama Pereira; Ronaldo Vasconcelos Farias Filho CRMV/BA 0031/ZP; Idalécio Santos Lima CRMV/BA 0033/ZP; e Israel Pereira Rebouças Júnior CRMV/BA 0092/ZP.
Palestras
Duas palestras foram ministradas pelos docentes da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMEVZ/UFBA), Rodrigo Bittencourt, Diretor da EMEVZ/UFBA, Conselheiro titular do CRMV/BA, e Flávio Longui, coordenador do curso de Zootecnia da UFBA, presidente da Comissão Estadual de Ensino da Zootecnia do CRMV/BA. Enquanto Bittencourt apresentou dados sobre a percepção dos profissionais e da população em geral sobre o papel do Sistema CFMV-CRMV para a sociedade e sua importância para o bom exercício profissional, Longui apresentou informações e números sobre a Zootecnia no país, que tem hoje cada vez mais responsabilidade e desafios com o uso das novas tecnologias e o advento das fake news.
Encerrando a solenidade, um brinde reuniu a todos e todas para comemorar o legado construído com coragem e determinação pelos profissionais que vem alicerçando o exercício legal das profissões, com compromisso social e ambiental, e a responsabilidade com a Saúde Única de todos os brasileiros e brasileiras.
IX Simpósio Baiano de Zootecnia – SimbaZoo 2024 ocorreu de 23 a 25 de outubro na Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia (EMEVZ/UFBA). Com o tema “Celebrando 15 Anos de Zootecnia na UFBA – Uma Jornada de Conhecimento e Inovação”, o evento teve como principal objetivo estimular debates no âmbito da Zootecnia. A realização do simpósio buscou fortalecer uma agropecuária sustentável e economicamente alinhada às demandas contemporâneas da sociedade e aos desafios ambientais.
Organizado pela Comissão Estadual de Ensino da Zootecnia (CEEZ), com assessoria técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia da Bahia (CRMV/BA), o evento reuniu os membros da Comissão, profissionais, pesquisadores e estudantes interessados em saber mais sobre a profissão, empregabilidade e inovações no manejo, produção, nutrição e bem-estar dos animais.
Nos pronunciamentos iniciais, o orgulho pelas conquistas nesses 15 anos do curso, como mencionaram os organizadores do simpósio. Na mesa de abertura, o presidente da CEEZ e professor da EMEVZ/UFBA, Flávio Longui, a secretária-geral do CRMV/BA, Maria Tereza Mascarenhas, o Diretor da EMEVZ/UFBA, Rodrigo Bittencourt, e a chefe do Departamento de Zootecnia da EMEVZ/UFBA, Manuela Silva Libânio Tosto.
História de quem faz diferença na profissão
A professora Dra. Maria Vanderly Andrea, uma das primeiras mulheres formadas em Zootecnia no Brasil, falou sobre sua trajetória de vida e suas contribuições para a profissão. Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Maria Vanderly é uma referência para todos os zootecnistas do país, tendo formado centenas de profissionais que atuam no mercado, desenvolvendo pesquisas na área de genética, de bem-estar animal, de comportamento, entre outras. Maria Vanderly incentivou as mulheres a não temerem o trabalho e a se dedicarem a conquistar seu espaço profissional. “Vão atrás dos seus interesses, porque nada vai cair do céu”, afirmou.
Inspiração para os zootecnistas, a professora contou sobre os desafios que enfrentou como estudante e ao longo de sua carreira. Ela mostrou números sobre a profissão que agrega anualmente ao mercado de trabalho 3.500 novos profissionais. Hoje, ao todo, são 131 cursos de Zootecnia em atividade no Brasil, 74% deles em instituições públicas, com 58,92% de estudantes mulheres. Existem 39 mil zootecnistas no país atualmente, sendo 21,5 mil deles inscritos nos conselhos profissionais, 433 deles inscritos na Bahia. “Sinto muito orgulho quando vejo meus ex-alunos bem colocados no mercado de trabalho. Me sinto muito feliz porque eles estão fazendo por eles e por todos os zootecnistas”, destacou.
Compartilhamento de conhecimento
A palestra do zootecnista Arthur da Silva Pinheiro abordou a fazenda do futuro e a pecuária 4.0, trazendo as principais novidades tecnológicas para otimizar o trabalho e potencializar resultados. As novas tecnologias digitais estão cada vez mais passando a fazer parte do manejo do gado nas fazendas para uma melhor gestão em benefício dos animais e da saúde humana. A zootecnista e consultora nutricional para cães e gatos, Luna Anália, desmistificou conceitos e forneceu orientações sobre ração e alimentação natural para pets. O zootecnista Rodrigo Galli abordou a Avicultura 4.0, destacando a importância da tecnologia e da inovação para transformar a produção avícola.
Inovação e Liderança no Agro foi o tema da palestra da zootecnista Paloma Machado, que contou como o protagonismo jovem está liderando a transformação no agronegócio. Trazendo informações sobre comportamento e fisiologia, a zootecnista Maria Clara Dourado abordou o manejo nutricional de equinos. Para encerrar as palestras do evento, as zootecnistas Taiana e Tatiana Cortez compartilharam ideias sobre a trajetória de inovações na área, mostrando como podemos conectar fronteiras dentro desta ciência.
Na sexta-feira, último dia de simpósio, foi a vez dos mini cursos “Rotina de um zootecnista em um haras de equitação”; “Visita guiada ao Capril Kadosh”; “Introdução a meliponicultora”; “Noções básicas no treinamento de cães”; “Como avaliar animais e garantir bem-estar na produção”; e “Contenção de serpentes”.
A União faz a força
Parabenizando os 15 anos do curso de Zootecnia, o professor Rodrigo Bittencourt mencionou o reconhecimento nacional alcançado. “No último ENADE, recebemos a nota máxima (5), e aguardamos com entusiasmo a nova avaliação realizada no ano passado”, destacou. O professor Flávio Longui falou sobre o peso dessas conquistas. “Esta semana, tivemos mais uma excelente notícia: no Ranking de Cursos de Graduação da Folha, o curso de Zootecnia da UFBA foi novamente apontado como o melhor do Norte e Nordeste, com nota máxima no quesito professores e entre os 12 melhores cursos do Brasil, ao lado de universidades como USP, UNESP, UFV e UFRJ”, ressaltou.
A zootecnista Isa Porto Meireles, assessora técnica do CRMV-BA, comentou sobre a satisfação de acompanhar o evento em sua nona edição. “É muito animador ver colegas que contribuem com as conquistas da nossa profissão e os futuros colegas que levarão à frente esse legado. Precisamos valorizar mais nosso trabalho e nos unir, pois só com união conseguiremos que nossa voz seja ouvida”, afirmou. A fala da assessora técnica do CRMV/BA corrobora com a fala da professora Maria Vandrely, que em sua palestra conclamou zootecnistas para juntos fortalecerem a classe.
O SimbaZoo 2024 ficará na memória dos participantes que puderam aproveitar as palestras, apresentações de trabalhos científicos, com exposição em formato de pôster, e mini cursos, proporcionando uma troca de conhecimentos e experiências entre estudantes de Zootecnia, pós-graduandos em Zootecnia e Ciência Animal, assim como alunos de outros cursos do Centro de Ciências Agrárias, e de instituições parceiras.
Após articulação do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Senado aprovou, nesta quarta-feira (30), o projeto que estabelece o piso salarial dos profissionais de Zootecnia em todo o país. O valor é equivalente a seis salários mínimos, o que corresponde atualmente a R$ 8,4 mil. De autoria do senador Zequinha Marinho, o PL 2816/2026 foi relatado pela senadora Teresa Leitão que, em setembro, emitiu posição favorável ao pedido do CFMV.
“A valorização profissional passa também por um salário justo e digno. Dentro das as atribuições do CFMV, atuamos para viabilizar um piso salarial que esteja à altura e reconheça a contribuição dos zootecnistas para a economia brasileira”, destacou a presidente da autarquia, Ana Elisa Almeida. O texto foi aprovado na forma de substitutivo elaborado pela senadora Professora Dorinha Seabra na Comissão de Assuntos Econômicos e segue agora para a Câmara dos Deputados, a menos que haja requerimento para análise do Plenário.
O projeto inclui os profissionais formados em Zootecnia entre aqueles cujo piso salarial é regido pela Lei 4.950-A, de 1966. A norma estabelece atualmente que os formados em cursos de Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Medicina Veterinária com duração inferior a quatro anos têm piso equivalente a cinco salários mínimos. Para aqueles formados em cursos com duração de quatro anos ou mais o piso é de seis salários mínimos para uma jornada de seis horas diárias. Os cursos de Zootecnia têm, em média, duração de cinco anos.
Em decisão histórica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (30), por unanimidade, a regulamentação do uso da cannabis na Medicina Veterinária, com a inclusão de novos itens na normativa 344. A medida possibilita que médicos-veterinários utilizem substâncias canabinoides em tratamentos de diversas doenças, promovendo uma nova era de segurança e avanços na saúde animal no Brasil. A resolução ainda não tem um número oficial, mas foi deliberada em plenária pública e deve ser formalizada nos próximos dias, com a ata da decisão prevista para publicação em até 48 horas.
A aprovação decorre dos resultados apresentados pelo grupo de trabalho para proposta de regulação da canabinoide na Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). A médica-veterinária Caroline Campagnone, que integra o GT, destaca que antes da autorização da Anvisa, a cannabis estava classificada na lista de substâncias proscritas, impossibilitando a utilização na Medicina Veterinária. “Esse cenário gerava insegurança jurídica porque médicos-veterinários que prescrevessem tratamentos com canabinoides, como o THC, corriam risco de serem acusados de tráfico de drogas. Agora, com a nova regulamentação, os profissionais poderão utilizar a cannabis de forma segura e legal, sem o risco de penalidades”, ressalta.
Benefícios e aplicações – A cannabis e os canabinoides têm demonstrado eficácia em diversas áreas, como tratamento de doenças oncológicas, neurológicas e ortopédicas. “O sistema endocanabinoide, presente nos animais, é responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, auxiliando no controle de dor, inflamações, crises convulsivas, além de contribuir para a estabilidade emocional e imunológica. O uso de canabinoides endógenos (naturais) e exógenos (administrados) permite tratar essas deficiências de maneira complementar, trazendo qualidade de vida aos animais”, detalha Campagnone.
A médica-veterinária reforça, ainda, que o uso da cannabis na Medicina Veterinária tem sido estudado em parceria com universidades federais, o que pode ampliar o desenvolvimento de terapias inovadoras e com qualidade assegurada, além de promover novas pesquisas e publicações sobre o tema.
Prescrição – A regulamentação aprovada pela Anvisa reconhece a importância da especialização do médico-veterinário na área de endocanabinologia, o que reforça a responsabilidade na prescrição e utilização da cannabis em tratamentos. “Médicos-veterinários, embora agora tenham permissão legal para prescrever, precisam de conhecimento sólido e aprofundado, uma vez que as dosagens e aplicações requerem cuidado específico e ajustado a cada caso”, evidencia Campagnone, que é pesquisadora em Cannabis Medicinal.
“A conquista representa o resultado de anos de trabalho por grupos técnicos e profissionais da área veterinária, que desde 2023 estão empenhados em desenvolver uma regulamentação adequada e segura. O CFMV participa ativamente na formulação de diretrizes para garantir que o uso da cannabis seja feito de forma ética e responsável. A aprovação representa um marco que amplia as possibilidades terapêuticas e promove uma Medicina Veterinária ainda mais humanizada, focada no bem-estar animal e na qualidade de vida de seus pacientes”, completa a médica-veterinária.
Profissionais, pesquisadores e discentes de graduação da área de Silvestres tem um encontro marcado nos dias 18 a 21 de novembro de 2024 em Belo Horizonte (MG)
Vão ser realizados nos dias anunciados o I Congresso e IV Workshop de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre (RMC), em formato presencial na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A iniciativa tem o objeto de fortalecer a rede de proteção à biodiversidade brasileira.
Sob a responsabilidade do Waita – Instituto de Pesquisa e Conservação, a programação tem cerca de 40 horas de atividades entre discussões, apresentações de trabalhos e minicursos.
As inscrições podem ser feitas no site do organizador. www.waita.org.
Nos dias 17 e 18 de outubro, profissionais da área da Saúde da Bahia ampliaram as discussões sobre as mudanças climáticas e as zoonoses na III Conferência de Saúde Única da Bahia, realizada no auditório da Unifacs. Pesquisadores e profissionais de ‘linha de frente’ alertaram para a necessidade de uma linguagem comum a todos os setores de saúde e de resposta imediata das autoridades nas grandes emergências sanitárias, além da importância da ampla divulgação para a população. Promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV/BA), o evento teve o apoio da Adab e da Unifacs.
A programação multidisciplinar abrangeu temas de impacto para a população, como desastres ambientais, Saúde Única, arboviroses, esporotricose, resíduos contaminantes, raiva, manejo de fauna silvestre, influenza aviária, e as doenças negligenciadas, como tuberculose, toxoplasmose, leishmaniose, chagas e mormo, que são consideradas “negligenciadas” por estarem quase ausentes da agenda global de saúde, receberem pouco financiamento e serem associadas à exclusão social. Para enfrentar as ameaças de um mundo em transformação climática, com aumento de epidemias, e reflexos nas questões humanitárias, como a segurança alimentar, os pesquisadores e profissionais abordaram as descobertas mais recentes em pesquisas publicadas nas principais revistas científicas.
Palestras interdisciplinares
Médico-veterinário do Exército Brasileiro, José Roberto Pinho de Andrade Lima, tratou das principais descobertas sobre desastres ambientais em relação à Saúde Única. “Nós estamos agora no Brasil começando a formar o Comitê que envolve vários ministérios, e uma série de integrações entre saúde humana, animal, meio ambiente, mas ainda com resposta muito fragmentada. Um dos maiores problemas é falta de comunicação e falta de conhecimento sobre a linguagem utilizada entre os setores para dar as respostas a desastres e grandes emergências sanitárias”, afirmou.
Farmacêutico e pesquisador da UFBA, Gúbio Soares Campos, descobridor do Zika vírus no Brasil e Oropouche na Bahia, abordou as principais atualizações sobre a febre Oropouche e diversas arboviroses, doenças virais transmitidas por artrópodes que se alimentam de sangue, encontradas no estado, ressaltando a importância dos laboratórios e dos profissionais qualificados para analisar os vírus. “A gente precisa entender que a ciência é para melhorar a qualidade de vida”, afirmou. A bióloga Sandra Maria da Purificação, da DIVEP/SESAB, atualizou o público sobre o cenário epidemiológico das arboviroses. “No momento atual, em que vivenciamos tantas mudanças climáticas, falarmos de meio ambiente, de animais e da saúde humana retrata toda a necessidade de envolvermos atores importantes nesse contexto”, afirmou.
A médica-veterinária Nádia Rossi de Almeida, da EMEVZ/UFBA, discorreu sobre o diagnóstico e o tratamento da esporotricose em animais, doença fúngica que atinge gatos e humanos. Já as palestras da médica-veterinária Carolina de Castro Araújo Feijó, do EpiSUS/Ministério da Saúde, e do médico-veterinário Marcelo Medrado Borges, da DIVEP/SESAB, atualizaram o público presente sobre o cenário epidemiológico da esporotricose no estado da Bahia. Em seguida, a palestra da médica Anne Layze Galastri, da Sociedade Baiana de Pediatria, abrangeu o diagnóstico e o tratamento humano da esporotricose.
Zootecnista Wilkson Oliveira Rezende, do Ministério da Agricultura e Pecuária, abordou a questão dos resíduos químicos em produtos de origem animal, os impactos e o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes – PNCRC. Presidente da comissão organizadora da conferência, o médico-veterinário José Eduardo Ungar de Sá, do LACEN/SESAB, trouxe as principais informações sobre novas variantes da raiva e novas perspectivas para a saúde. “Essa mudança ambiental que estamos atravessando está influenciando diretamente a raiva. Depois que a biologia molecular entrou no diagnóstico de raiva, o sequenciamento genômico entrou, a gente começou a fazer estudos genômicos do vírus, a gente viu que ele tinha se modificado e se adaptado de uma maneira tal que nós temos hoje grandes preocupações”, salientou.
Médico-veterinário Alberto Vinícius Dantas Oliveira, do INEMA/SEMA, abordou o manejo de animais silvestres em áreas urbanas. “A Bahia é um dos poucos estados que têm uma lista de espécies ameaçadas de extinção e uma lista de espécies exóticas invasoras, o que denota a maturidade que o estado tem em relação à fauna silvestre”, destacou.
A médica-veterinária Luciana Bahiense, da DIVEP/SESAB, atualizou o público sobre o cenário atual da Influenza Aviária no contexto da saúde pública. Já o médico-veterinário José Klinger Cruz Filho, da ADAB/SEAGRI, abordou o cenário atual da Influenza Aviária no contexto da defesa agropecuária.
Fazendo uma linha do tempo da enfermidade, o médico-veterinário Joselito Nunes Costa, da UFRB, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da tuberculose. Já a médica infectologista Ana Paula G.A. Villa Nova, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da toxoplasmose. A médica-veterinária Melissa Moura C. Abbehusen, da Unime, abordou os desafios da leishmaniose canina para a Medicina Veterinária.
Na sequência, a dentista Cristiane Medeiros M. de Carvalho falou sobre a doença de chagas no estado da Bahia. Encerrando as palestras, o médico-veterinário José Carlos de Oliveira Filho, da UFRB, falou sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos do mormo, doença infectocontagiosa que atinge principalmente equídeos, podendo também acometer humanos.
Documento de recomendações
Eduardo Ungar comentou sobre os resultados da III Conferência, dentre eles, o documento final. “Realizamos uma reunião e retiramos ideias e sugestões para que seja elaborado um documento final, e encaminhado às autoridades de saúde, às autoridades municipais, aos conselhos regionais que nos apoiaram e que futuramente nos apoiem e também ideias para ampliarmos a comunicação da Saúde Única na imprensa, divulgarmos mais a necessidade da população conhecer o que é a saúde única e o impacto disso em suas vidas, as mudanças climáticas e as zoonoses, temas que muita gente não tem a menor noção, e que precisa saber, porque as mudanças estão ocorrendo de uma forma muito rápida e cabe a cada um cuidar de si e do nosso planeta”, afirmou.
A médica-veterinária Maria Tereza Mascarenhas, membro da Comissão Estadual de Saúde Única e secretária-geral do CRMV/BA, considerou o evento um sucesso e se sentiu realizada enquanto profissional da saúde com as discussões ocorridas durante os dois dias. “Sairá daqui um documento de recomendações para que façamos uma saúde melhor”, destacou.
Uma Só Saúde
“Uma Só Saúde”, também conhecida como “Saúde Única”, é a tradução do termo em inglês “One Health”, uma abordagem integrada que reconhece a conexão entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. De acordo com o Ministério da Saúde, essa abordagem propõe e incentiva a comunicação, cooperação, coordenação e colaboração entre diferentes disciplinas, profissionais, instituições e setores para fornecer soluções de maneira mais abrangente e efetiva.
A implementação dessa abordagem favorece a cooperação, desde o nível local até o nível global, para enfrentar desafios emergentes e reemergentes, como pandemias, resistência antimicrobiana, mudanças climáticas e outras ameaças à saúde.
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